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Curiosidades / Guerra do Vietnã

Execução em Saigon: a fotografia que denunciou a guerra foi motivo de grande arrependimento

No final da década de 1960, Eddie Adams registrava uma cena icônica. Depois, se colocou no lugar do algoz

Redação Publicado em 13/06/2020, às 06h00

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Registro ajudou a mudar a opinião pública dos norte-americanos sobre a Guerra do Vietnã - Wikimedia Commons
Registro ajudou a mudar a opinião pública dos norte-americanos sobre a Guerra do Vietnã - Wikimedia Commons

Uma frase expressou o caráter de denúncia de uma das fotos mais conhecidas do século 20: “O general matou o vietcong e eu matei o general com minha câmera”. Cunhada pelo fotógrafo norte-americano Eddie Adams, um antigo combatente dos fuzileiros navais durante a Guerra da Coreia, a fotografia registrou o momento exato em que o general Nguyen Ngoc Loan, chefe de polícia do Vietnã do Sul, alvejava o capitão Guyen Van Lem, suspeito de ter executado um de seus oficiais.

A foto foi registrada como: Execução em Saigon. Em 1º de fevereiro de 1968, durante a Guerra do Vietnã, o general apontou a arma para a cabeça do vietcong - que claramente expressa seu desespero. Adams aponta a câmera para a cena, como uma ameaça. Na hora em que a câmera disparou a foto, o general disparou o tiro. 

O país vivia os primeiros dias da Ofensiva do Tet, decisiva para a vitória do Vietnã do Norte. Loan fez justiça com as próprias mãos, diante de Adams e de uma equipe da televisão NBC, usando um revólver calibre 38. Adams, que ao longo da vida cobriu 13 guerras, ganhou o World Press Photo e o Prêmio Pulitzer. “A fotografia continua sendo a arma mais poderosa do mundo, mas o que a foto não mostrou foi: o que você faria se fosse o general naquele dia quente, e o bandido que prendeu tivesse matado um, dois, três norte-americanos?'”

Anos mais tarde, o fotógrafo pediu desculpas ao general e à sua família pelos danos que causou à sua reputação. Loan, que depois da foto perdeu uma das pernas por causa de um tiro, viveu nos EUA, onde abriu uma pizzaria, mas teve de fechá-la ao ser reconhecido. Adams lembrou que em sua última visita ao general leu, pichado no banheiro do restaurante: “Nós sabemos quem você é, fdp”.


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