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Curiosidades / Personagens

De Benito Mussolini a Saddam Hussein: a morte de 5 ditadores cruéis

Em vida, eles foram responsáveis pela morte de milhões de pessoas; conheça o último paradeiro de seus cadáveres

Isabela Barreiros Publicado em 30/04/2020, às 08h00

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Benito Mussolini e Adolf Hitler - Getty Images
Benito Mussolini e Adolf Hitler - Getty Images

1.Francisco Franco

Vale dos Caídos / Crédito: Wikimedia Commons

A fim de imortalizar sua vitória na Guerra Civil Espanhola, o ditador fascista Francisco Franco construiu o enorme monumento do Vale dos Caídos entre 1940 e 1958. Abrigando mais de 30 mil vítimas de ambos os lados do conflito, o local tem sido um ponto de encontro de apoiadores do ditador e partidários de extrema-direita.

Em outubro do ano passado, o corpo de Franco foi transferido para o discreto cemitério El Pardo-Mingorrubio no centro de Madrid, onde outros políticos estão enterrados. Segundo o primeiro-ministro Pedro Sánchez, a exumação foi “uma grande vitória para dignidade, memória, justiça e reparação — e, portanto, para a democracia espanhola".


2. Jorge Videla

Jorge Videla / Crédito: Wikimedia Commons

Quando o ditador argentino Jorge Videla faleceu em 2013 em uma cela na prisão comum de Marcos Paz, sua família tinha como intenção enterrá-lo na cidade de Mercedes, onde estão seus parentes. O general foi condenado a duas penas de prisão perpétua em razão aos crimes cometidos contra a humanidade durante o período em que governou a Argentina, entre os anos de 1976 e 1981.

Mas o plano não foi possível — seu legado de horrores fez com que muitos argentinos organizassem protestos logo após a sua morte. A família, assim, sepultou o corpo do ditador em uma tumba que leva um nome falso, localizada em um cemitério privado da Grande Buenos Aires. Ele está ao lado de sua esposa, Carmen Polo.


3. Benito Mussolini

Mausoléu de Mussolini / Crédito: Getty Images

Depois da exposição do corpo de Mussolini na praça Piazzale Loreto em 1945, seus restos foram enterrados em uma vala não identificada. No ano seguinte, porém, partidários do fascismo exumaram o cadáver e o entregaram para sua família, que decidiu sepultá-lo na sua cidade natal, Predappio. O mausoléu tornou-se um local de peregrinação para os seguidores da ideologia do ditador italiano.

As frequentes visitas têm mostrado o retorno do neofascismo no país e está se convertendo em um grande problema para o Estado italiano. Os simpatizantes ainda organizam encontros anuais durante o aniversário de Mussolini. A família do político anunciou em abril do ano passado que fecharia a cripta, por não terem condições de mantê-la sozinhos.


4. Saddam Hussein

Saddam foi enforcado num galpão fechado, gritando ofensas aos EUA, a Israel e ao Irã, enquanto seus antigos guardas debochavam de sua situação. A execução foi feita de maneira sigilosa, porém, um vídeo amador foi feito e passou a circular na internet. O tirano foi morto no dia 30 de dezembro, considerado Dia do Sacrifício nas festividades do Islã do Aid al Adha.

Depois da execução, os restos do ditador iraquiano foram levados para Al-Awja, seu local de nascimento. Lá, ele foi enterrado próximo a membros de sua família. O mausoléu, no entanto, foi totalmente destruído, transformando-se em ruínas. Até hoje não se sabe onde está o cadáver de Hussein.


5. Adolf Hitler

Local em que o corpo de Hitler foi queimado / Crédito: Wikimedia Commons

Hitler já estava escondido no bunker antes do Exército Vermelho adentrar Berlim, em 1945. Ele se retirou para seu Führerbunker em 16 de janeiro de 1945, ficando próximo ao Portão de Brandenburgo, no coração da capital alemã, com guardas e algumas pessoas específicas, como seus imediatos e Eva Braun. Esse seria o local em que o mais odiado político e sua companheira cometeriam suicídio.

Depois da morte confirmada, os dois cadáveres foram levados para o jardim do lado de fora do bunker. Hoje em dia, o local é um estacionamento comum, onde existe apenas um cartaz indiciando que ali havia morrido o genocida. Além disso, alguns turistas também são avisados do contexto histórico da aparente normalidade do estabelecimento.


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