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Curiosidades / Religião

Mártir contemporâneo: Afinal, por qual motivo São Sebastião é padroeiro dos gays?

Considerado o primeiro ícone gay da História, o santo foi retratado de maneira erótica em diversas pinturas renascentistas

Joseane Pereira Publicado em 16/10/2020, às 14h00

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Saint Sebastien, pelos artistas franceses Pierre et Gilles - Divulgação
Saint Sebastien, pelos artistas franceses Pierre et Gilles - Divulgação

À primeira vista, podemos achar que santos cristãos não têm nada a ver com a cultura gay. Entretanto, uma figura desafia essa ideia: São Sebastião, retratado em belos quadros como um jovem bonito com seu corpo atravessado por flechas. Mas o que esse santo, padroeiro dos soldados que foi morto por converter romanos ao cristianismo, tem a ver com a temática LGBT?

Mártir da causa gay

Diferente do que as pinturas mostram, São Sebastião não foi morto por flechas. Ele foi resgatado por Santa Irene e espancado até a morte a mando do imperador Diocleciano, que jogou seu corpo ferido nos esgotos de Roma. A imagem de seu corpo seminu perfurado por flechas e aguardando o martírio foi estabelecida pelos pintores do Renascimento.

São Sebastião, por Andrea Mantegna, 1457 / Crédito: Divulgação

A propagação dessa imagem despertou a imaginação de vários artistas, fazendo de São Sebastião o santo masculino mais retratado na história da arte. Segundo o pesquisador da Universidade de Princeton Richard A. Kaye, seu corpo lânguido e erótico fazia com que os homens vissem nele "uma propaganda impressionante do desejo homossexual”.

“A Coleção Atos dos Santos, da Igreja Católica, indica um vínculo emocional entre Sebastião e seus oficiais comandantes, observando que ele foi muito amado pelos imperadores Diocleciano e Maximiano”, afirmou Kaye na obra "Perdendo Sua Religião: São Sebastião como Mártir Gay Contemporâneo".

Ilustração de São Sebastião / Crédito: Divulgação

Mas por que apenas São Sebastião ganhou esse status, ao invés de outros santos retratados como mártires? Para a romancista Susan Sontag, graduada na Universidade de Harvard, seu rosto não registrava dor física, e a beleza do santo está divorciada de seu sofrimento. Essa postura imponente diante da dor seria uma referência à comunidade LGBT de hoje em dia.


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