Com diferentes aparências, os íncubos aparecem durante a noite e praticam atos sexuais com suas vítimas
Pamela Malva Publicado em 25/02/2020, às 17h00
Idade, gênero, credo ou crença: nada realmente importa quando o assunto são os pesadelos. Independente de qualquer coisa, ninguém gosta de acordar suando frio à noite, pensando ter visto ou ouvido alguma coisa no quarto.
Mulheres por todo o mundo, entretanto, já acordaram de uma forma muito pior, graças à um ser demoníaco conhecido como Íncubo. Após o encontro com a entidade maléfica, as vítimas narram terem acordado com sangue ou fezes sobre os lençóis.
Os primeiros relatos sobre íncubos aconteceram na Mesopotâmia, por volta de 2400 a.C.. Baixos, peludos, com rosto de homem ou de animal, e, às vezes, com chifres ou pés de cabra, os demônios ganharam popularidade na Idade Média, quando mulheres eram acusadas de bruxaria e de se relacionarem com tais seres maléficos.
Com o nome proveniente do do latim incubare (deitar em cima), os Íncubos invadem o sono de suas vítimas, assumem uma forma masculina e realizam atos sexuais com as mulheres, sugando sua energia. O ser, então, se alimentando da vitalidade roubada.
Segundo das descrições de mulheres que sofreram tais ataques, o ato sexual com um íncubo é exaustivo, enfraquecedor e nada prazeroso. Algumas vítimas ainda contam que sentiram suas vaginas pegando fogo, enquanto um líquido gelado entrava em seus corpos — o esperma dos íncubos seria frio como gelo.
Segundo a lenda, diversos demônios poderiam assumir a postura de íncubos. Sendo assim, o contrário também é possível: seres em formas femininas são chamados de súcubos e têm o mesmo intuito que os masculinos.
A única diferença entre os dois é que, no caso de homens atacados por súcubos durante o sono, o sexo é extremamente prazeroso, ainda que igualmente exaustivo. Proveniente do latim succumbere (deitar abaixo), as súcubo se apresentam como mulheres atraentes, às vezes com asas de morcego, garras, chifres ou rabo de cobra.
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