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Personagem / Rasputin

Rasputin: O museu que teria o pênis do conselheiro czarista

Assassinado há exatos 107 anos, o órgão genital do mistico russo teria sido arrancado após sua morte. Mas qual foi o seu destino?

Redação Publicado em 01/02/2020, às 11h00 - Atualizado em 28/12/2023, às 11h15

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Grigori Rasputin, foto colorida - Getty Images
Grigori Rasputin, foto colorida - Getty Images

Grigori Rasputin foi uma figura peculiar e influente na história russa. Nascido como camponês de família humilde, ele se tornou místico e autoproclamado monge após uma peregrinação religiosa. Sua ascensão pela Igreja Ortodoxa foi meteórica, atraindo a atenção do Czar Nicolau II.

O filho do Tsar, Alexei, era hemofílico e teria sido curado pelo monge de uma hemorragia que colocava sua vida em risco. Daí em diante, Rasputin adquiriu grande influência sobre todos os Romanov, a última família real russa.

O bruxo era uma figura controversa, para dizer o mínimo. O místico teria feito ao Czar uma profecia acerca de sua morte: ele seria assassinado antes do final do ano de 1916. Se fosse por seus irmãos, os camponeses, tudo estaria bem, se fosse por nobres aristocratas ("os seus", como ele se referiu ao governante), os filhos do Imperador estariam mortos em dois anos.

Dito e feito, Rasputin foi assassinado em emboscada feita por nobres russos em 30 de dezembro de 1916, há exatos 107 anos. Já em 1918 toda a família Romanov foi brutalmente executada pelos revolucionários bolcheviques.

Pênis de Rasputin / Crédito: Wikimedia Commons

Figura influente

Durante a Primeira Guerra Mundial, a influência de Rasputin cresceu rapidamente sobre a alta cúpula do Império Russo. Com o czar liderando tropas na Europa, ele se tornou confidente e consultor da Czarina Alexandra. Nessa época, entregou-se de vez ao álcool e à libertinagem, com diversas histórias sobre casos e aventuras sexuais que tinha com as mulheres russas.

Assim, reza a lenda que seus assassinos castraram-no antes de jogá-lo no rio. O problema é que a ferramenta do monge teria absurdos 28,5 centímetros de comprimento. 

Quase um século mais tarde, em 2004, o urologista e sexólogo russo Igor Knyazkin abriu um museu de sexo e erotismo em São Petersburgo. A principal peça exposta? Um massivo pênis conservado em solução alcoólica que, segundo o russo, pertencia a Rasputin, conforme repercutido pelo Metro em reportagem de 2009.

O urologista afirma tê-lo comprado por 8 mil dólares na França, junto com os arquivos das cartas manuscritas de Rasputin. Mas nenhum atrai tantos visitantes quanto o órgão sexual do monge.

Knyazkin também afirma, que olhar para o órgão por algum tempo, pode cura a impotência sexual — isso se o homem que o fizer conseguir evitar os problemas de autoestima, conforme repercutido pelo Metro.

A Guerra Fria pode ter acabado nos anos 90, mas Knyazkin a mantém viva de uma maneira esquisita, dizendo que agora, finalmente, os russos podem parar de ter inveja dos Estados Unidos, que possuem o pênis de Napoleão em exposição.

Não pode ser comparado ao nosso órgão de 30 centímetros".

No entanto, nenhuma pesquisa confirmou que o órgão, de fato, se trata do membro de Rasputin. Como consequência, a história é marcada mais pela lenda do que por fatos.