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Curiosidades / Personagem

Hitler tinha apenas 4 dentes: a insólita autópsia dos restos mortais do Führer

Além da confirmação de um hábito alimentar há muito tempo falado, uma análise de 2017 revelou detalhes peculiares sobre o ditador nazista

Alana Sousa Publicado em 31/01/2021, às 10h00

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Uma das raras fotografias de Adolf Hitler sorrindo - Wikimedia Commons
Uma das raras fotografias de Adolf Hitler sorrindo - Wikimedia Commons

Com o fim da guerra iminente, Hitler já aceitara a realidade de que aquele conflito mundial em que estava inserido liderando a Alemanha Nazista terminaria com a sua derrota. Porém, sem cogitar se entregar e sofrer com a ira dos Aliados, se escondeu em seu bunker, chamado Führerbunker.

Era final de abril de 1945, quando o Führer decidiu acabar com a própria vida. Em seu esconderijo secreto, tanto ele quanto a esposa, Eva Braun, assim como alguns partidários do nazismo, como o infame Joseph Goebbels e a família optaram pelo suicídio.

O ditador alemão e a parceira foram os primeiros a morrerem, vendo então que seu líder estava morto, os funcionários que estavam no bunker incineraram o cadáver. O maior medo era que Hitler sofresse com o mesmo linchamento — ou até pior — que o governante fascista Benito Mussolini, que havia sido executado dias antes.

Hitler e Eva Braun / Crédito: Getty Images

Quando o Exército Vermelho invadiu o bunker, encontraram muitos nazistas já mortos. As poucas partes que sobraram do corpo de Adolf foram levadas pelos soldados de volta à União Soviética. Cientistas de todas as partes do mundo queriam analisar o que sobrara depois da incineração, o objetivo era compreender mais sobre a vida do homem que incitou a morte de milhões de pessoas.

Hábitos alimentares e características bizarras

Até março de 2017, os restos mortais jamais tinham sido estudados por qualquer pesquisador do planeta. Entretanto, essa situação mudou quando, um grupo de especialistas franceses foi autorizado pela FSB (serviço que substituiu a famosa KBG) a examinar as poucas evidências que ainda estavam em bom estado, mais de 70 anos depois da morte de Hitler.

Os impressionantes resultados foram divulgados no jornal European Journal of Internal Medicine, e repercutido pela revista Superinteressante em 2018.

A primeira colocação dos estudiosos foi que o cadáver era realmente do líder nazista, algo que ainda estava sendo debatido por alguns historiadores. Contudo, outros detalhes chamaram mais a atenção da comunidade científica. “Os dentes são autênticos, não há dúvida. Nosso estudo prova que Hitler morreu em 1945”, afirmou Philippe Charlier à AFP pouco depois do lançamento do estudo.

Ao verificar uma radiografia tirada ainda em vida pelo Führer, os cientistas foram capazes de identificar que aqueles dentes apodrecidos eram, de fato, do genocida. O artigo revela que Adolf tinha apenas 4 dentes, o resto eram próteses coladas em um espaço que o dente original estava antes. Por conta da genética ou de maus hábitos, a boca do nazista era bastante estragada, fazendo com que ele precisasse usar uma espécie de dentadura.

Fotografia em plano retrato de Adolf Hitler / Crédito: Wikimedia Commons

Em meio aos seus dentes artificiais, manchas em tons de azul foram localizadas, elas apontam para uma hipótese inusitada: Hitler teria tomado cianureto antes de atirar contra si mesmo; a precaução era para caso o disparo não funcionasse.

Ainda sobre o tiro que lhe causou a morte, os pesquisadores alegam que a arma jamais foi colocada na boca, e que conforme o relatório oficial da perícia, o ditador morreu com um impacto na cabeça — provavelmente na testa.

A averiguação também constatou a veracidade de um rumor que há tempos circulava pelo mundo, a de que Hitler era vegetariano. Mas como poderia um homem sem escrúpulos e com um desejo pela aniquilação ter qualquer empatia pela vida animal?

Apesar de parecer inacreditável, era verdade; o Führer era vegetariano. Verificando a placa bacteriana do alemão com um microscópio eletrônico, a equipe francesa notou que havia vestígios de comida apenas de origem vegetal, e animal. A razão por trás dessa escolha, no entanto, permanecerá como um mistério a ser desvendado.


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