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Curiosidades / Cizilizações

Megalodon, o tubarão pré-histórico que inspirou um mito maia

O monstro Sipak era uma bizarra interpretação dos fósseis do gigante animal marinho

Simone Bitar Publicado em 03/05/2020, às 07h00

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O gigante tubarão em ilustração - Divulgação
O gigante tubarão em ilustração - Divulgação

Quem gosta de monstros pré-históricos sabe quem ele é. O Megalodon foi um tubarão com, dependendo do cientista ao qual você perguntar, 25 metros de comprimento  e mais de 100 toneladas (outros o situam em modestos 18 metros). Ele vivia de comer baleias, e provavelmente não se interessaria em engolir nadadores ou tanques de ar comprimido. Viveu há meros 2,6 milhões de anos, quando nossos ancestrais já batiam uma pedrinha na outra na savana africana.

Réplica da boca do tubarão em museu nos EUA / Crédito: Wikimedia Commons

Um estudo de 2016, da James Madison University (EUA) indicou que o monstro deixava sua marca no imaginário humano há muitos séculos. Como ele não viveu há tanto tempo assim, é relativamente fácil achar seus dentes, que medem até 19 cm de comprimento, 3 vezes mais que os dos maiores tubarões brancos. 

Diante desse pavoroso achado, os povos tinham que se virar para criar uma explicação. Os maias usavam os dentes de Megalodon em seus templos e tinham em seus mitos uma criatura chamada Sipak, um monstro com uma cauda bifurcada, mandíbulas serrilhadas e um único dente grande na frente. Segundo o estudo, a criatura foi inspirada nos mega-dentes.
Sipak / Crédito: Divulgação
Em outras palavras, o Megalodon era tão grande que não podia caber em seu entendimento de mundo. Os maias preferiram imaginar, de forma otimista, algo com o tamanho de um tubarão normal. De maneira protocientífica. "Nosso argumento no estudo é que os maias estavam criando uma versão de nossas próprias ideias sobre história natural", afirmou na época Sarah Newman, condutora do estudo. "Estavam combinando evidências físicas que encontravam com mitos que eles também consideravam reais, entendendo o mundo dessa maneira."

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