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A melhor representação da Renascença: A Escola de Atenas

Criada pelo renomado pintor Rafael, a tela é repleta de referências e, com classe, reúne alguns dos maiores nomes do Renascimento

Redação Publicado em 08/08/2021, às 10h00

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Imagem da obra 'Escola de Atenas', de Rafael - Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons
Imagem da obra 'Escola de Atenas', de Rafael - Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Entre as obras mais famosas do Renascimento, 'A Escola de Atenas', de Rafael, está lado a lado com a 'Mona Lisa' e o teto da Capela Sistina como uma das mais reconhecidas. Mas, talvez, nenhuma outra represente tão bem o período quanto ela — é um retrato de filósofos pagãos da Antiguidade encomendado para decorar a casa de um papa.

E Renascimento, como o nome indica, era trazer de volta, num contexto certamente cristão, a técnica e a sabedoria perdidas dos antigos. A Escola é só um dos muitos afrescos pelos quais o então jovem pintor Rafael foi comissionado pelo papa Júlio II para decorar seus aposentos. Ele fica na Stanza della Segnatura, uma sala destinada a mostrar todos os ramos do conhecimento, dos quais a filosofia é apenas um — os demais são teologia, direito e poesia, em outros afrescos do mesmo artista.

Rafael usou rostos familiares para representar os grandes filósofos da Antiguidade: entre as figuras mais reconhecidas, Leonardo da Vinci aparece duas vezes, representando Platão e Parmênides. Michelangelo, que faria a Capela Sistina, interpreta Heráclito de Éfeso, e Donatello é retratado como Plotino.

1. Influência islâmica

Detalhe da obra / Crédito: Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Uma figura destoa entre todos os grandes nomes da Antiguidade Clássica. É o islâmico Averróis, que viveu no século 12 e teve suas obras traduzidas por toda a Europa. Entre muitas outras coisas, ele foi o responsável pelo ressurgimento do interesse por Aristóteles na filosofia ocidental.


2. Os heróis

Representações de Platão e Aristóteles / Crédito: Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Platão e Aristóteles, levando uma cópia de seus livros ('Timeu' e 'Ética') a Nicômaco, representam as duas grandes tendências da filosofia ocidental: idealismo e materialismo. Isso aparece em Platão, descalço, apontando para o céu, onde estão as ideias puras. Aristóteles, de sandálias, mostra a Terra, a ser estudada cientificamente.


3. A musa e os amigos

Representações de Heráclito / Crédito: Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

A mulher no centro da imagem é uma personificação do amor — na forma de Margarita Luti, musa e amante de Rafael. Ao lado dela, que não parece muito interessada, está o pré-socrático Parmênides, numa segunda aparição de Leonardo da Vinci. Bem no meio, Heráclito de Éfeso, representado por Michelângelo.


4. O arquiteto

Representações de Euclides / Crédito: Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Euclides, ou talvez Arquimedes, ensina geometria, na figura do arquiteto Donato Bramante, amigo de Rafael, que projetou a Basílica de São Pedro — já em construção, ainda levaria mais de 100 anos para ser concluída. Os arcos e todo o resto da estrutura onde os filósofos são retratados são inspirados nos planos de Bramante.


5. O artista

Representações de Ptolomeu e Rafael / Crédito: Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Olhando para o espectador está o próprio Rafael, não encarnado como filósofo, mas como o pintor Apeles, do qual sobreviveram alguns afrescos em ruínas romanas. Isso o tornou uma das grandes inspirações para a Renascença. Visivelmente jovem, Rafael tinha menos de 30 anos quando começou o afresco.


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