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Curiosidades / Civilizações

A múmia de 2 mil anos que revelou um curioso objeto durante análises

Em novembro de 2020, pesquisadores divulgaram um impressionante estudo sobre a civilização que prosperou às margens do Nilo

Redação Publicado em 01/05/2021, às 14h47

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Análises durante a pesquisa - Divulgação/Argonne National Laboratory
Análises durante a pesquisa - Divulgação/Argonne National Laboratory

Anualmente o Egito instiga os amantes de arqueologia com a divulgação de fascinantes descobertas sobre a antiga civilização que prosperou às margens do Nilo.

Uma dessas descobertas se deu em 2020, especificamente no mês de novembro, a partir de um estudo divulgado no Journal osf the Royal Society Interface, que analisou uma múmia de 2 mil anos.

A múmia durante todo o processo /Crédito: Divulgação/Argonne National Laboratory

Com o auxilio de um acelerador de partículas, profissionais do Laboratório Nacional Argonne, localizado nos EUA, se depararam com uma novidade surpreendente. Acontece que as análises mostraram que o corpo mumificado acompanhava um amuleto muito incomum.

Uma adulta

A múmia fora revelada numa necrópole escavada no norte do Egito, especificamente no ano de 1910, no entanto, foi através da tecnologia atual que os escaneamentos por tomografia computadorizada revelaram aos estudiosos mini artefatos inseridos junto com a jovem no local de descanso.

O caixão usado para inserir o cadáver apresentava uma pintura na tampa que descrevia o que seria uma mulher adulta, contudo, foi através do estudo que os pesquisadores descobriram uma informação surpreendente: era uma garotinha, que veio à óbito quando tinha apenas 5 anos.

Após esse processo inicial, os restos mortais foram levados para uma instalação de acelerador de partículas síncroton. Assim foi possível revelar do que esses itens eram feitos.

Divulgação/Argonne National Laboratory

Os pesquisadores encontraram um objeto de aproximadamente sete milímetros de comprimento, que ganhou vida através do mineral calcita, e fora depositado próximo a barriga da jovem, órgão que fora identificado com um corte através das análises- possivelmente aberto para retirar órgãos durante o procedimento que mumificava os corpos.

O estudo indica que esse item seria um amuleto, colocado junto ao corpo para servir de proteção espiritual na jornada. Os pesquisadores também acreditam que ele fora produzido no formato de um escaravelho, algo que acontecia com frequência quando se tratavam dos amuletos da antiga civilização.

Mas e a pintura, AH?

Antes que você questione, sim, o estudo respondeu essa dúvida. Como informamos acima, o caixão apresentava a pintura de uma mulher adulta, contudo, o que havia dentro do objeto era um esqueleto de 94 centímetros de comprimento.

Os profissionais envolvidos nas análises apontaram que em alguns casos, os traços presentes na tampa do caixão nem sempre descrevem a pessoa que foi enterrada. Assim, a imagem ali presente poderia ser uma representação de como a garotinha seria no futuro, caso não tivesse falecido naquele momento.