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Curiosidades / Guerras

O Dia D foi a maior operação aeronaval da história?

Conheça a maior invasão por mar que deu início à libertação de territórios ocupados pelo Terceiro Reich

Redação Publicado em 19/09/2020, às 07h00

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O desembarque durante o Dia D - Wikimedia Commons
O desembarque durante o Dia D - Wikimedia Commons

A invasão dos aliados à Normandia, no norte da França, ficou conhecida como o Dia D da Segunda Guerra Mundial, também chamada de Operação Overlord. A batalha mobilizou cerca de 10 mil aviões, 6.130 navios, 156,5 mil soldados – 23,5 mil desses transportados por via aérea – e centenas de veículos blindados.

Com a vitória dos aliados, foi aberto um rombo na ocupação alemã na Europa continental que, em três meses, permitira os primeiros ataques por terra ao território alemão. Nunca antes ou depois houve outra operação que se comparasse ao Dia D, mais por sua complexidade que por seus números absolutos.

Uma das foto que eternizou o Desembarque na Normandia /Crédito - Wikimedia Commons

Desembarcar soldados e tanques em praias tomadas pelo inimigo é algo tão difícil que ainda hoje é evitado a qualquer custo – tanto que, na Guerra do Iraque, os Estados Unidos travaram várias batalhas diplomáticas para fazer a invasão por terra, a começar de países vizinhos.

Na Segunda Guerra, a ocupação só foi possível quando o Terceiro Reich já havia perdido o controle aéreo e naval da região, e os aliados, após terem quebrado o código de suas comunicações secretas, conseguiram desviar-se com ataques de mentira.

No fim do dia, os aliados haviam perdido cerca de 10 mil soldados, e os alemães, entre 4 mil e 9 mil. A importância do Dia D está mais relacionada à divisão de influência na Europa no pós-guerra que propriamente à queda do Terceiro Reich.

A maioria dos historiadores acredita que Hitler já estava condenado em junho de 1944. Sem a invasão, o mais provável é que os russos vencessem sozinhos, abrindo o caminho
para uma Europa comunista.

Com o sucesso do Dia D, os aliados estavam tão confiantes que deram um passo maior que as pernas. Lançada em 17 de setembro de 1944, a Operação Market Garden, que visava uma invasão mais rápida à Alemanha, a começar da Holanda, era composta de duas fases.

Desembarque na praia Omaha, junho de 1944 / Crédito: Wikimedia Commons

A Market, na qual foram lançados dezenas de milhares de soldados por paraquedas e planadores, e a Garden, que usaria pontes asseguradas por esses soldados para a travessia rumo à Alemanha. Todavia, erros no lançamento dos soldados somados ao péssimo tempo e a previsões muito otimistas da reação alemã determinaram o estrondoso fracasso da operação.

Veja quatro curiosidades sobre o Dia D.

1. Obstáculos

Fogo amigo também era um problema entre os alemães. Grande parte dos soldados na Normandia era composta por alistamento forçado entre as nações dominadas. Alguns desses soldados liquidaram os próprios sargentos para render-se aos aliados.

2. Inexperiência

Em muitos casos, a inexperiência era calculada: os americanos escolheram enviar os novatos porque ainda não tinham medo das defesas alemãs.

3. Erros desastrosos

Pilotos inexperientes lançaram os pára-quedistas longe de seu destino, às vezes em terrenos pantanosos, onde os soldados não conseguiram se reunir. Houve ao menos dois incidentes em que os aliados bombardearam suas próprias tropas. Esses erros desastrosos contribuíram para fazer os alemães desconfiar de um ataque tão caótico.

4. Grande erro

Por medo da artilharia, as primeiras levas de tanques anfíbios aliados foram lançadas a 4 quilômetros da praia. Esse erro e o mau tempo fizeram 27 tanques flutuar como uma pedra, levando ao fundo do mar suas tripulações.


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