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Curiosidades / Música

O lado B de 5 artistas que entraram para a história

De Elvis Presley a Alfred Hitchcock: eles se tornaram lendas através de suas carreiras brilhantes — mas escondiam facetas polêmicas nos bastidores

Alana Sousa Publicado em 15/09/2020, às 13h00

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Montagem de Elvis Presley e Alfred Hitchcock - Wikimedia Commons
Montagem de Elvis Presley e Alfred Hitchcock - Wikimedia Commons

Lembrados pelo talento e legado, alguns artistas escondem um lado obscuro que poderia arriscar suas carreiras. Pedofilia, racismo e violência doméstica são alguns dos exemplos que esses astros estiveram envolvidos ao longo da vida.

Confira abaixo o lado oculto de figuras que entraram para a história.

1. Elvis Presley

Não há dúvida que Elvis Presley é um dos maiores cantores de todos os tempos. Sendo considerado por muitos como o Rei do Rock, o americano é o artista póstumo mais lucrativo da história. Com uma carreira lendária, a vida pessoal do astro, por outro lado, não é tão admirável quanto seu legado musical.

Elvis e Priscilla Presley em seu casamento / Crédito: Getty Images

Com um comportamento agressivo, Presley agrediu a esposa Priscilla, com quem se apaixonou quando ela tinha apenas 14 anos — algo comum para o cantor, que também mantinha relacionamento com meninas menores de idade. Em uma ocasião, Elvis teria jogado uma cadeira na esposa. A mulher revelou em uma entrevista a Barbara Walter que o marido “era imprevisível”.

Ídolo irreverente em cima dos palcos e um homem dependente de remédios e drogas em seu cotidiano. Elvis era viciado em medicamentos, para tratar seus problemas de sono, e em anfetaminas a qual ele foi apresentado enquanto servia o exército, em 1958.


2. John Wayne

John Wayne era um dos principais galãs americanos das décadas de 50 e 60. Eternizado na imagem de um caubói, foi desejado de morte pelo líder soviético Josef Stalin e utilizou de sua imagem pública para se envolver em cenários políticos e religiosos.

O ator era mestre maçom e estava ligado a diferentes templos, participando de diversas reuniões maçônicas pelos Estados Unidos. Além disso, se apresentava como um republicano conservador, levando suas crenças particulares também para as telonas, aonde replicava o patriotismo e a crítica ao comunismo.

Retrato do ator John Wayne / Crédito: Wikimedia Commons

Seu posicionamento pessoal abrangia também o racismo, durante uma entrevista à Playboy, em 1971, ele declarou: "Eu acredito na supremacia branca até que os negros sejam educados a um ponto de responsabilidade. Não acredito em dar autoridade e posições de liderança e julgamento a pessoas irresponsáveis".


3. John Lennon

Um dos músicos mais admirados da indústria, John Lennon conseguiu se estabelecer como um dos mais importantes artistas de todos os tempos através dos Beatles. Assim como sua genialidade e composições atraíam a atenção, sua controversa vida íntima também.

Em um episódio, no mínimo, questionável, Lennon teria sugerido colocar uma imagem de Hitler na capa do famoso álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, de 1967. Em sua biografia Paul McCartney comentou sobre a ocasião: “O John era brincalhão assim. Ele era muito espirituoso, e incrível, e sempre queria sair da caixinha, e era incrível estar perto de alguém assim. Era legal… Mas não dava para fazer tudo que ele sugeria”.

Cynthia, Jules e John em foto de família / Crédito: Divulgação

Fora do ambiente profissional, o astro britânico mantinha uma relação distante com seu filho, Jules Lennon. Fruto do primeiro casamento de John com Cynthia Lennon, o jovem deu declarações duras sobre seu pai ao longo dos anos. Em entrevista ao Daily Telegraph, afirmou: “Como você pode falar sobre paz e amor e ter uma família aos pedaços? Sem comunicação, e marcada pelo adultério e divórcio? Você não pode fazê-lo, não se estiver sendo sincero e honesto”.


4. Alfred Hitchcock

Um dos maiores diretores de cinema da História, Alfred Hitchcock produziu obras como Psicose e Os Pássaros, consolidando-se como uma lenda da indústria cinematográfica. Trabalhar com ele era o sonho de muitos atores, mas isso poderia rapidamente se tornar um pesadelo.

Tippi em ensaio fotográfico para a divulgação do filme 'O Pássaro' / Crédito: Wikimedia Commons

A atriz Tippi Hedren estrelou Os Pássaros (1963), apesar de ter sido um momento essencial para a sua carreira, a experiência foi traumática: repleta de abusos psicológicos e rotinas de trabalho que chegavam a 18 horas por dia. Durante as filmagens ela chegou a ser ferida pelos corvos que supostamente estariam treinados para não machuca-la.

Hedren ficou presa à Hitchcock por muito tempo, por ter assinado um contrato que dava a ele todos os direitos sobre sua imagem durante sete anos. Além das pressões no set de gravações, Tippi escreveu em sua biografia que sofreu com assédio por parte de Alfred: “Jamais revelei detalhes sobre isto e não o farei nunca. Simplesmente digo que ele me agarrou e colocou as mãos sobre mim”.


5. Charles Chaplin

O maior astro do cinema mudo coleciona tanto filmes icônicos quanto episódios questionáveis — e até mesmo inaceitáveis nos dias atuais. Chaplin esteve envolvido com meninas menores de idade e supostamente teria feito sexo com mais de duas mil mulheres. Ao que Marlon Brando considerava “o homem mais sádico que já conheci na vida”.

Chaplin com Oona O'Neill e seus filhos / Crédito: Wikimedia Commons

Chaplin confirmou quatro compromissos amorosos durante a sua carreira. Em 1918, aos 28 anos, casou-se com Mildred Harris, de 16 anos. Divorciou-se ela quando completou 18. No ano de 1924, aos 35 anos, conheceu Lita Grey de 12 anos, mas só casou com a menina quando ela alcançou 16 anos. Separou-se quando a companheira completou a maioridade. Por fim, casou-se com Oona O’Neil, com 18 anos. Chaplin já tinha 54.

As mulheres que eram menores de idade, como Paulette Goddard, eram instruídas a afirmarem serem mais velhas do que realmente eram. O ator se gabava com os amigos pela sua agitada vida sexual.


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