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Curiosidades / Mundo

Os antigos moinhos de vento holandeses em 6 curiosidades

Criados em meados do século 12, eles tinham o objetivo de moer grãos, sal e açúcar. Entenda como a invenção funcionava!

Redação Publicado em 01/08/2021, às 08h00 - Atualizado em 05/04/2022, às 16h10

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Imagem meramente ilustrativa de moinho de vento holandês - Divulgação/ Pixabay/ 18427938
Imagem meramente ilustrativa de moinho de vento holandês - Divulgação/ Pixabay/ 18427938

Captar a energia do vento é medida recente no Brasil para aliviar a pressão sobre as usinas hidrelétricas, em crise atualmente, mas sua técnica, difundida em barcos a vela, é tão antiga quanto a tração animal. E já foi muito mais presente na forma de equipamentos que hoje só servem de enfeite: os moinhos de vento.

Apesar de existirem manuscritos gregos dando pistas de aparatos eólicos, os moinhos nasceram na Pérsia, em 650 a.C. Na Europa, surgiram no século 12, transformando ventanias em força para moer grãos, sal e açúcar.

Em menos de dois séculos, os moinhos europeus ganharam materiais mais leves, torres com vários andares e a parte superior móvel, o que superou a grande desvantagem de as pás não ficarem sempre de frente para o vento.

No começo do século 15, o moinho passou a ser usado também para serrar madeira, rasgar folhas de tabaco e até esmigalhar pedras. Mas em nenhum lugar do mundo essa máquina teve uma função tão ousada quanto na Holanda.

Em vez de esmagar grãos, o moinho holandês retirava a água de terrenos alagadiços para cima dos diques e mar afora. Com eles, o país conseguiu roubar do Oceano Atlântico cercade um terço do seu território, como afirma um ditado holandês: “Deus criou o mundo com exceção da Holanda, que foi criada pelos próprios holandeses”. E pelos moinhos de vento.

1. Asas na terra

Imagem meramente ilustrativa de moinho de vento holandês / Crédito: Divulgação/ Pixabay/ MarjonBesteman

Com revestimentos de tecido, ripas ajustáveis e contornos aerodinâmicos, as pás dos moinhos foram baseadas no desenho das asas dos aviões.


2. Contra o vento

Móvel, a parte superior do moinho permitia que o conjunto de pás ficasse sempre cara a cara com a ventania.


3. Máquina-prédio

A parte fixa de alguns modelos chegava a ter seis andares, que abrigavam o maquinário e serviam de armazém.


4. Força de fusca

Imagem meramente ilustrativa de moinho de vento holandês / Crédito: Divulgação/ Pixabay/ ValdasMiskinis

Com até 25 metros de diâmetro das asas, os moinhos tinham uma potência entre 25
a 30 mil watts (quase a mesma força de um Fusca).


5. Mar à vista

A água dos pântanos dos Países Baixos era levada mar afora por um conjunto de três ou quatro moinhos.


6. Água morro acima

Ao contrário das máquinas movidas pelos rios, o moinho holandês servia para fazer a água circular.


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