Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Curiosidades / Curiosidades

Para não errar: Entenda a diferença entre drag queen, travesti, transgênero e transexual

Para muitos, os termos presentes na siga LGBT+ podem parecer confusos. Aqui, a AH explica o entendimento de alguns deles

Pamela Malva Publicado em 08/11/2020, às 10h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem meramente ilustraCom o passar dos anos, a famosa sigla LGBT+ tornou-se cada vez maior. A fim de torná-la mais inclusiva, outras letras foram adicionadas ao conceito, acolhendo diferentes sexualidades, gêneros e identidades. Para tiva da parada LGBT+ - Wikimedia Commons
Imagem meramente ilustraCom o passar dos anos, a famosa sigla LGBT+ tornou-se cada vez maior. A fim de torná-la mais inclusiva, outras letras foram adicionadas ao conceito, acolhendo diferentes sexualidades, gêneros e identidades. Para tiva da parada LGBT+ - Wikimedia Commons

Com o passar dos anos, a famosa sigla LGBT+ tornou-se cada vez maior. A fim de torná-la mais inclusiva, outras letras foram adicionadas ao conceito, acolhendo diferentes sexualidades, gêneros e identidades.

Para quem não conhece os significados de cada letra, no entanto, a sigla pode parecer confusa. Os conceitos de transgênero, transexual, travesti e drag queen, por exemplo, que estão inclusos no universo LGBT+, podem ser complicados para os desavisados.

É importante pontuar, antes de qualquer coisa, que todos os conceitos citados nesta matéria dizem respeito à identidade de gênero, e não à sexualidade. Sendo assim, ser transgênero ou travesti independe do tipo de atração que a pessoa sente. É possível ser qualquer um dos gêneros sendo homo, hétero, bi ou assexual.

A fim de ilustrar cada um dos termos, então, separamos personalidades públicas que defendem as determinadas bandeiras no Brasil atual. Confira:

1. Transgênero

Duda Salabert, a primeira candidata travesti ao Senado por Minas Gerais / Crédito: Divulgação/Duda Salabert

Considerado uma espécie de termo guarda-chuva, é chamado de transgênero o indivíduo que não se identifica com seu sexo biológico. Um homem trans é aquele que nasceu com o sexo feminino, mas não se identifica com tal universo. A mulher trans, por sua vez, é o contrário — nasceu como “homem”, mas não se enxerga como tal.

Por se tratar de um termo amplo, o conceito de transgênero ainda abarca as ideias de transexual e de travesti — sendo que cada uma das ideias tem carga e significado diferentes entre si.


2. Transexual

Tammy Miranda durante entrevista / Crédito: Divulgação/Youtube

Uma vez que a pessoa percebeu que não se identifica com o seu sexo biológico, ela pode passar pela chamada transição. Com diferentes graus, esse processo faz com que o transexual altere, ou não, seu corpo fisicamente a fim de encaixar-se nos padrões do gênero que o indivíduo mais se identifica.

Alguns dos procedimentos disponíveis nesse caso são o tratamento hormonal, a retirada dos seios e a mudança do sexo biológico. Cada uma delas tem um resultado diferente nos corpos das pessoas, sendo que os hormônios, por exemplo, alteram a voz e, no caso dos homens trans, aceleram o crescimento de pelos.


3. Travesti

O entendimento das travestis, mesmo que muito parecido com o dos transexuais, vai um pouco mais além. É comum dizer-se que as travestis são mulheres trans que não fizeram a cirurgia de transição. Ainda assim, essa ideia é muitas vezes contestada, já que, para o discurso das travestis, o sexo biológico não importa tanto assim. A escolha de se identificar dessa foma, então, depende da própria pessoa.


4. Drag Quen

Fotografia de Pabllo Vittar, uma das Drag Queens mais famosas do Brasil / Crédito: Divulgação/Youtube

Diferente de todos os outros termos, o conceito de drag queen não se resume à identidade de gênero. De forma geral, o fazer drag é um estilo de performance, na qual a pessoa se veste de forma chamativa, ou não, para uma apresentação. 

Teorias dizem que o termo “Drag” nasceu do inglês “dress resembling as girl” (vestir-se de forma semelhante a uma garota, em tradução livre). Tal sigla, portanto, teria sido usada em antigos textos teatrais, em uma época na qual as mulheres ainda não atuavam — assim, os homens eram os que interpretavam mulheres no palco, vestindo-se como elas.


+ Saiba mais sobre o tema através das obras abaixo, disponíveis na Amazon:

The Rocky Twins: Norway's Outrageous Jazz Age Beauties (Edição em Inglês), Gary Chapman (2018) - https://amzn.to/2Qv9TYw

The Changing Room: Sex, Drag and Theatre (Edição em Inglês), Laurence Senelick (2000) - https://amzn.to/35cZLHR

Wildflower: The Dramatic Life of Barbette (Edição em Inglês), Kyle Taylor (2014) - https://amzn.to/2CWSGiF

A questão do gênero, Pedro Henrique Almeida Bezerra (2019) (eBook) - https://amzn.to/2KzAQq1

Drag: The Complete Story (Edição em Inglês), Simon Doonan (2019) - https://amzn.to/33YLWg9

Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.

Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/2w5nJJp

Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2yiDA7W