Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Curiosidades / Monarquia

Afinal, a família real britânica realmente precisa viajar com bolsas de sangue?

Entre particularidades e regras insólitas, a corte de Elizabeth II é rodeada de protocolos que, as vezes parecem mentiras

Alana Sousa Publicado em 26/03/2021, às 09h30 - Atualizado às 10h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Rainha Elizabeth e Príncipe Philip descendo de um avião - Wikimedia Commons
Rainha Elizabeth e Príncipe Philip descendo de um avião - Wikimedia Commons

O cotidiano dos membros da família real britânica é repleto de regras e normas que devem ser seguidas a todo custo. Sendo uma das monarquias mais populares da História, aspectos considerados por muitos como bizarros chamam a atenção. Entretanto, por trás de cada diretriz, existe uma razão específica.

A corte da rainha Elizabeth II, que está no trono há 68 anos, é rígida e discreta, seguindo os mesmos padrões há muito tempo. De simples gestos como o cumprimento oficial a monarca, que deve ser uma ligeira inclinação de cabeça e a proibição da recusa de presentes; a normas mais polêmicas como permissões para casar e a maneira certa de sentar das mulheres reais: sempre com as pernas cruzadas.

Kate Middleton e Príncipe William saindo de avião com seus filhos / Crédito: Divulgação/Youtube

Outras ordens possuem explicações puramente práticas. As viagens, por exemplo, têm particularidades próprias, sendo que rainha britânica é a governante com mais viagens no mundo — oficialmente 270 visitas, entre 115 países.

Voando na maioria das vezes em aeroplanos privados, por vezes alguma figura escolhe companhias aéreas regulares, como foi o caso de Harry em 2014, que usou a American Airlines para Memphis para Dallas.

Ao precisar usar aviões para se locomover, os membros reais nunca podem estar juntos na mesma aeronave. Isso para não comprometer a sucessão real em caso de uma tragédia. Há uma exceção: caso Elizabeth II autorize, poderão fazê-lo. Também necessitam de uma veste preta em sua bagagem, caso haja alguma morte enquanto a realeza esteja em solo estrangeiro deverão prestar suas homenagens com as roupas escuras, em luto.

Todavia, uma regra em particular chama mais atenção do que as — muitas — outras. A monarquia é direcionada a sempre carregar bolsas de sangue em sua mala. Mas qual o motivo por trás disso?

Rainha Elizabeth e Príncipe Philip / Crédito: Wikimedia Commons

Segurança em primeiro lugar

Segundo o jornal The Telegraph, ao visitar um país cujo uma possível transfusão de sangue seja necessária e a infraestrutura do local não atenda as expectativas esperadas, a monarca e o resto da família utilizam suas próprias bolsas de sangue, levadas consigo na bagagem.

Além disso, um médico pessoal da Marinha Real sempre está próximo aos membros. O profissional deve carregar uma maleta com medicamentos de emergência e um desfibrilador.

Uma pesquisa minuciosa sobre os hospitais do país de destino é realizada. Assim, a monarquia tem uma breve noção do que esperar em sua visita e, pensando nas mais diversas situações urgentes, um caso fatal seria evitado.


+Saiba mais sobre a família real britânica por meio das obras disponíveis na Amazon:

Diana. O Último Amor de Uma Princesa, de Kate Snell (2013) - https://amzn.to/2TgHgPO

The Queen: The Life and Times of Elizabeth II (Edição Inglês), de Catherine Ryan (2018) - https://amzn.to/2RhgNA7

God save the queen - O imaginário da realeza britânica na mídia, de Almeida Vieira e Silva Renato (2015) - https://amzn.to/2xTkiGd

Vale lembrar que os preços e a quantidade disponível dos produtos condizem com os da data da publicação deste post. Além disso, a Aventuras na História pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação pelos links nesta página.

Aproveite Frete GRÁTIS, rápido e ilimitado com Amazon Prime: https://amzn.to/2w5nJJp 

Amazon Music Unlimited – Experimente 30 dias grátis: https://amzn.to/2yiDA7