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A saga das prostitutas do Velho Oeste

No século 19, muitas se tornaram extremamente ricas e montaram seu próprio bordel, outras se relacionavam com os mais perigosos fora da lei

Fabio Previdelli Publicado em 19/11/2019, às 13h54 - Atualizado às 13h55

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Prostitutas num bordel norte-americano - Domínio Público
Prostitutas num bordel norte-americano - Domínio Público

Durante o Velho Oeste, os homens abarrotavam as fronteiras em busca de emprego. Essa migração em massa fez com que eles superassem amplamente o número de mulheres em várias regiões. O que acarretou a idade de ouro dos bordéis administrados por cafetinas.

Algumas fotografias dessa época exibem prostitutas dentro de seus quartos, no qual recebiam clientes em potencial e mostravam seus poderes de sedução para lentes das câmeras. Os retratos revelavam a vida dentro dos bordéis do Velho Oeste e revelam algumas concubinas com alguns dos mais famosos fora da lei.

A prostituição contribuiu fortemente para a economia de algumas cidades. Embora a prática fosse ilegal, os trabalhadores encontravam com certa facilidade as famosas "casas da luz vermelha". O trabalho das moças era considerado perigoso, já que muitas mulheres adquiriam doenças venéreas ou sucumbiam durante o trabalho de parto.

A prostituição contribuiu fortemente para a economia de algumas cidades / Crédito: Domínio Público

Porém, outras se tornaram extremamente ricas, famosas e respeitáveis, tornando-se cafetinas de seus próprios bordéis. Uma delas, conhecida como senhora Silks, inaugurou seu prostíbulo quando tinha apenas 19 anos — ganhando 38 mil dólares em apenas três meses de funcionamento.

O luxuoso prostíbulo de Fannie Porter, em San Antonio, no Texas, tornou-se refúgio da popular quadrilha dos Wild Bunch. Comandados por Butch Cassidy, eram considerados a gangue de maior sucesso na História quando o assunto era roubo de trens. A relação do grupo criminoso era tão intensa com o bordel, que a prostituta Laura Bullion se tornou membro da facção.

Por mais que não pareça, a função das cafetinas era complicada. Além de monitorar a limpeza do estabelecimento, elas ainda precisavam fornecer treinamento, roupas e cosméticos para as concubinas e manter o sigilo com todas as transações comerciais do local.

Algumas prostitutas se tornaram extremamente ricas, famosas e respeitáveis / Crédito: Domínio Público

A concorrência entre os bordéis era intensa —não era incomum algumas meretrizes deixarem uma casa de prostituição para atuarem em outra. Em uma dessas trocas, Bessie Colvin foi agredida por uma cortesã, que revidou desferindo um tiro na virilha da prostituta. Até o início do século 20, as mulheres administravam os locais, mas após esse período, os cafetões assumiram o controle.


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