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Curiosidades / Civilizações

Quando surgiu o conceito de circo que conhecemos hoje?

Há dezenas de gerações, artistas de todos os tipos encantam os espectadores com suas apresentações

Redação Publicado em 21/03/2021, às 09h00

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Imagem ilustrativa - Imagem de jacqueline macou por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de jacqueline macou por Pixabay

A palavra circo vem do latim circus, cujo significado é circunferência. O nome é uma alusão ao picadeiro. Muito antes de ter esse nome, já havia e spetáculos com malabaristas, acrobatas e outros tipos de arte. Na China, onde pinturas de cerca de 5 mil anos exibem contorcionistas e acrobatas, a arte cir- cense chegou a ser empregada como mecanismo de guerra.

Guerreiros chineses utilizavam a acrobacia como forma de treinamento de habilidade e força. Imagens de malabaristas também foram encontradas nas pirâmides do Egito. No Império Romano, o Circus Maximus, cuja origem remonta ao século VI a.C., alternava corridas de carruagens e luta de gladiadores com shows de engolidores de fogo e apresentações de animais selvagens.

Após um incêndio, o Maximus foi substituído pelo Coliseu, em 40 a.C. Na Idade Média surgiram os saltimbancos – artistas populares que improvisavam apresentações em
ruas, praças e feiras das cidades medievais.

Eles viajavam de cidade em cidade com seus quadros de dança, acrobacias e pequenas peças teatrais. Depois passavam o chapéu recolhendo moedas do público, que ficava assistindo em volta do palco improvisado.

O conceito de circo como conhecemos hoje só surgiu em 1768, quando um militar inglês chamado Philip Astley criou em Londres um espaço fechado para apresentações de cavalos.

Para entreter o público, incluiu números com palhaços, acrobatas e equilibristas. O sucesso do Royal Amphitheatre of Arts foi tão grande que a receita logo se espalhou por outras cidades da Europa e atravessou o Atlântico rumo aos Estados Unidos.

No Brasil, antes de surgirem os circos, no final do século XIX, a população se divertia com grupos de saltimbancos que chegavam às cidades e montavam suas tendas, onde apresentavam shows de ilusionismo, palhaços e teatro de bonecos.

Os artistas, muitos de famílias ciganas, adaptavam suas apresentações de acordo com o gosto da população local e, se algum número não agradava, era retirado da programação, em nome do respeitável público.

E os palhaços?

Os primeiros registros sobre palhaços datam de cerca de 4 mil anos atrás, embora desde sempre tenha havido quem se dedicasse à arte de fazer os outros rirem. Na China, os primeiros palhaços distraíam a corte dos imperadores e participavam de apresentações teatrais.

Na Idade Média eles integravam as companhias de saltimbancos e atuavam como assistentes do espetáculo, abrindo espaço para os artistas no meio do povo para as apresentações. Alguns declamavam textos, outros faziam shows de malabarismo...

No Brasil, o circo levou para o centro do palco a figura do palhaço cômico, engraçado e falante. Enquanto nas primeiras apresentações circenses europeias o palhaço era mais
quieto, conquistando pelas expressões faciais e números de mímica, o palhaço brasileiro surgiu falante e dono de um humor picante, encantando crianças e adultos.

Entre os nomes que fizeram a história recente nos picadeiros brasileiros estão os palhaços Arrelia, Torresmo e Carequinha.