No ano de 2018, uma equipe de arqueólogos italianos encontrou um antigo estábulo
A erupção do vulcão Vesúvio no ano 79 provocou uma enorme destruição nas regiões de Pompeia e Herculano.
A violência do fenômeno foi tamanha e de velocidade tão rápida que inúmeras pessoas foram surpreendidas enquanto realizavam tarefas cotidianas. O que restou para nós, quase 2 mil anos depois, são verdadeiros tesouros arqueológicos.
Com a forma dos corpos marcadas no solo, os corpos permaneceram como se o tempo nunca tivesse passado, assim como diversos artefatos foram preservados.
No entanto, além de formatos humanos, foram encontrados também animais que tiveram papel importante na vida daquelas pessoas. A escavação dos cavalos de Pompeia, no ano de 2018, foi, sem dúvida, uma das mais importantes.
Era mês de maio quando uma impressionante descoberta foi realizada por uma equipe de arqueólogos italianos que escavava os antigos subúrbios de Pompeia. Conforme informações do portal DW, estes se depararam com um estábulo que abrigava restos de cavalos, além de objetos como selas.
Na época, o chefe do parque arqueológico de Pompeia, Massimo Osanna, declarou à agência de notícias Ansa que a casa à qual a estrebaria pertencia era de propriedade de um oficial militar de alta patente. Segundo a fonte, os arqueólogos acreditam que ele pode ter sido um general em seu tempo.
O estábulo, que tinha vista para o golfo de Nápoles e para a ilha de Capri, já havia sido escavado no início do século 20, mas acabou sendo enterrado novamente logo em seguida.
Junto aos cavalos, que seriam de raça pura, foram encontrados acessórios de montaria utilizados por militares da época. Mas, não era só isso. Havia ainda ornamentos feitos à base de bronze, os quais eram típicos de desfiles.
Os especialistas acreditam que os animais estariam prontos para deixar o local quando, de repente, a erupção vulcânica se aproximou. Presos no estábulo, eles não conseguiram se salvar e, assim, foram acometidos por cinzas ou névoas efervescentes, conforme declarou Osanna.
De acordo com o chefe do sítio arqueológico, 2 milhões de euros seriam concedidos para que os arqueólogos continuassem escavando a região, o que possibilitaria novas descobertas.