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Curiosidades / Cultura

‘Uma Ponte para Istambul’: O romance histórico que mescla ficção e fatos reais

A memorável obra da escritora brasileira Maria Filomena Lepecki conduz os leitores para uma viagem no tempo

Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 10/08/2021, às 18h16

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Uma Ponte para Istambul, de Maria Filomena Lepecki - Divulgação / Amazon
Uma Ponte para Istambul, de Maria Filomena Lepecki - Divulgação / Amazon

No ilustre romance histórico ‘Uma Ponte para Istambul’, a escritora brasileira Maria Filomena Lepecki, apresenta a intensa saga de uma professora de História em busca de suas origens. 

Embora a obra apresenta elementos ficcionais, no decorrer da narrativa, os leitores irão se deparar com inúmeras curiosidades históricas e informações reais. Além disso, a autora mescla elementos de ficção científica, como viagem no tempo. 

Para compor o enredo, a escritora utilizou, ainda, cinco objetos arqueológicos misteriosos que realmente existem, mas são pouco conhecidos. Portanto, utilizando licença poética, ela conduz os leitores a uma verdadeira viagem no tempo, de autoconhecimento e reflexão profunda.

A obra ‘Uma Ponte para Istambul’, por sua vez, é ambientada tanto no Oriente quanto no Ocidente, mais especificamente na cidade do Rio de Janeiro — local em que Lepecki cresceu. 

Para quem se interessou pela trama, o livro encontra-se disponível na Amazon em formato Kindle — prometendo muita aventura e emoção. 

Confira um trecho da obra disponível na Amazon: 

Chovia no Ocidente e no Oriente. Os minaretes no alto das colinas desapareceram primeiro, envoltos numa bruma insistente e ventosa. Essa garoa fina não molhava muito nem encrespava o mar, e mesmo que as águas cinzas do estreito parecessem calmas, eu sabia que havia correntes perigosas e imprevisíveis abaixo da superfície. Quando ventos gelados sopraram do Mar Negro para o Marmara e a ponte tremeu, finalmente acreditei que estava lá. 

O engarrafamento a princípio não atrapalhou. Fiquei ali meio encantada, virando a cabeça devagar de um lado para o outro, como se empunhasse uma filmadora antiga, absorvendo o cenário, as buzinas, as lufadas. Quando os vidros começaram a embaçar continuei ainda lá, parada, buscando as torres e os referenciais, numa tentativa débil de identificar certa ordem de tumulto da cidade. 


+Assista a entrevista de Maria Filomena Lepecki à AH: 


++Saiba mais sobre a obra citada acima por meio da Amazon: 

Uma Ponte para Istambul, de Maria Filomena Lepecki - https://amzn.to/3yxsKFr

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