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Curiosidades / Pandemia

De Franklin D. Roosevelt a Clementine Churchill: 5 figuras notórias que sobreviveram a Gripe Espanhola

Entre importantes políticos e nomes da arte, essas pessoas venceram o vírus que matou mais de 20 milhões no mundo todo

Caio Tortamano Publicado em 26/03/2021, às 09h00

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Franklin D. Roosevelt, 32º presidente dos Estados Unidos - Wikimedia Commons
Franklin D. Roosevelt, 32º presidente dos Estados Unidos - Wikimedia Commons

A influenza, que nos assusta até hoje, foi registrada pela primeira vez na Espanha, ainda no século 19, mas só tomaria grandes proporções durante a Primeira Guerra, atacando as tropas na Europa. De lá, se espalharia pelos cinco continentes, inclusive para o Brasil.
Até 1919, matou mais de 20 milhões de pessoas no mundo todo. 

Conheça cinco nomes famosos que venceram o vírus.

1. Alfonso XIII

Alfonso era ninguém menos que o rei da Espanha na época em que a gripe vivia o seu auge. A gripe espanhola recebe esse nome porque quando o monarca fora acometido pela doença, a informação foi divulgada em todos os lugares.

Por não viverem sob nenhum tipo de censura cobriram em peso o desenvolvimento da gripe no país, enquanto os vizinhos se preocupavam em manter o ânimo de sua população suprimindo as mortes pela doença. Com isso, ficou a impressão de que a gripe atingiu de maneira pior os espanhóis, o que não era verdade.


2. Walt Disney

O pai de Mickey Mouse e criador de um dos maiores impérios de todos os tempos não escapou do vírus. Aos 16 anos de idade, Walt mentiu a idade para se inscrever na Cruz Vermelha e trabalhar atendendo soldados feridos na Europa no curso do confronto mundial.

Walt Disney / Crédito: Wikimedia Commons

Próximo de sua viagem para o velho continente,  acabou ficando muito doente, e foi proibido de embarcar para a guerra. Até ter se recuperado completamente dos sintomas fortes que a doença proporciona o conflito já havia acabado. Assim, se manteve no país e começou sua carreira artística nas animações.


3. Franklin D. Roosevelt

Em 1918, Roosevelt era Secretário-Assistente da Marinha estadunidense e teve que passar dois meses na Europa antes de poder retornar para casa.

Franklin D. Roosevelt / Crédito: Wikimedia Commons

Curiosamente, apesar de passar tanto tempo em terra, foi no caminho de volta, dentro do barco, que começou a manifestar os sintomas da doença que, de acordo com o The New York Times foi “um ligeiro ataque de pneumonia causado pela gripe espanhola”. Até que pudesse voltar para suas funções em Washington, se recuperou na casa da mãe, em Nova York.


4. Edvard Munch

O pintor por trás de uma das obras mais famosas de todos os tempos, O Grito, retratava doenças e estados debilitados em muitos de seus quadros, pintando a si mesmo enquanto estava doente e logo após ter se recuperado.

Pintor expressionista Edvard Munch / Crédito: Wikimedia Commons

A doença passou, mas esse não foi seu maior problema durante a vida, convivendo boa parte dela com problemas psicológicos graves, além de ser consumidor de bebidas alcoólicas. Felizmente, mais próximo do final de sua vida, na década de 1930 e 1940, conseguiu superar essas adversidades e viver em paz, sendo reconhecido como um dos maiores artistas do movimento que fez parte.


5. Clementine Churchill

Winston Churchill escapou por pouco de estar nessa lista, já que, enquanto estava na França, em 1918, a casa do então Ministro do Armamento Britânico contraiu a influenza. A matriarca, afetada pelo vírus, ficou com muito medo que sua filha, Marigold, contraísse a terrível doença, especialmente depois que a cuidadora da criança, Isabelle, — que estava doente — tirou a menina do berço durante um delírio e a segurou no colo.

Clementine ao lado do marido / Crédito: Divulgação - Youtube

Ao ver isso, Clementine correu para tirar a filha dos braços da mulher. Mari acabou se curando, enquanto a babá morreu da doença. Durante a Segunda Guerra, a esposa do primeiro-ministro teve papel fundamental como conselheira, e trabalhou como presidente do Fundo de Ajuda à Cruz Vermelha da Rússia.


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