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Antiguidade / Pré-História

Novas descobertas sugerem que a nossa ancestral, Lucy, tinha cérebro humano primitivo

A famosa Lucy tinha um cérebro pequeno como o de um macaco e um desenvolvimento mais lento

Penélope Coelho Publicado em 02/04/2020, às 11h10

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Imagem ilustrativa de um ancestral humano bebê - Divulgação
Imagem ilustrativa de um ancestral humano bebê - Divulgação

Descobertas baseadas na análise de oito crânios fósseis Australopithecus afarensis - espécie da mais conhecida ancestral humana, Lucy, mostram que o cérebro dos primitivos surgiu como o de um macaco, mas, se desenvolveu ao longo do tempo com uma taxa comparável ao de seres humanos.

Em 1974, quando o fóssil de Lucy foi descoberto, o mundo ficou sabendo da existência de um parente distante, que já andava em pé e passava algum tempo nas árvores. A espécie que habitou a África Oriental há mais de 3 milhões de anos, ficou conhecida como o ancestral da linhagem humana.

Imagem em alta resolução do cérebro de um ancestral humano quando criança / Crédito: Divulgação 

Segundo o paleontólogo Universidade de Chicago, Zeresenay Alemseged, as novas pesquisas revelam que a infância dos seres primitivos era longa, algo bem semelhante aos seres humanos, que precisam dos pais por mais tempo que os chimpanzés.

Anteriormente, acreditava-se que as espécies primitivas tinham cérebros maiores do que o dos macacos, no entanto, esse novo estudo revelou que na verdade durante a infância, ele crescia de maneira gradativa, o que permitiu à Lucy e seus parentes desenvolverem comportamentos mentais mais complexos, como por exemplo, usar a linguagem e produzir ferramentas.