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Coronavírus / Pandemia

Americano que esfaqueou família asiática para ‘conter’ coronavírus pode enfrentar acusação de crime de ódio pelo FBI

No meio do mês passado, o jovem Jose L. Gomez abordou e esfaqueou três pessoas que faziam compras em um supermercado

Fabio Previdelli Publicado em 02/04/2020, às 15h00

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Imagem ilustrativa de um homem segurando uma faca - Pixabay
Imagem ilustrativa de um homem segurando uma faca - Pixabay

Um homem que tentou matar uma família asiática dentro de um supermercado no Texas, Estados Unidos, no mês passado, para supostamente impedir a disseminação do novo coronavírus, pode ser acusado pelo FBI por um crime de ódio.

No dia 14 de março, Jose L. Gomez, de 19 anos, foi acusado de agredir membros de uma família asiática dentro de uma loja na cidade de Midland. Na ocasião, ele abordou quatro pessoas que faziam compras e esfaqueou três delas — incluindo uma criança de 2 anos e outra de 6 anos. O relatório da prisão foi obtido pelo Midland Reporter-Telegram.

"O suspeito indicou que esfaqueou a família porque achava que eles eram chineses e estavam infectando pessoas com coronavírus", diz um trecho de um novo relatório feito pelo FBI. O caso, agora, está sendo investigado pela agência federal de aplicação da lei como um crime de ódio.

Jose L. Gomez é acusado de esfaquear uma família asiática / Crédito: Midland County Sheriff's office

Na ocasião, um funcionário da loja, identificado como Zack Owen, interveio no ato criminoso ao derrubar Gomez no chão. Então, Owen foi esfaqueado na perna e sofreu um corte na mão, enquanto os dois lutavam para pegar a faca que Gomez deixou escapar de suas mãos.

Foi aí que um agente patrulheiro que estrava à paisana — fazendo compras —, notou a ação e deteve Gomez antes da chegada da polícia local. Inicialmente, ele foi acusado de três tentativas de homicídio culposo e uma acusação de agressão com arma mortal.

“Inicialmente pensei que eles estavam brigando pela por alguns produtos que estavam em falta”, disse Bernie Ramirez, o agente que deteve Gomez. “Então eu resolvi ir lá para acalmar a confusão”.

“Foi aí que vi Zack entrando na briga. Ele assumiu o controle do indivíduo e o desarmou”, continuou. “Se ele não estivesse lá, as coisas poderiam ter sido bem piores”, concluiu.

Coronavírus nos Estados Unidos

Segundo um levantamento publicado na noite de ontem, 1, pela Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos registraram 884 mortes por complicações do Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 4.475 mortes no país desde o início da pandemia. O número de infectados também aumentos, chegando a 213.372 casos.