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Coronavírus / Pandemia

Anvisa informa a morte de voluntário brasileiro que participava dos testes de Oxford

Agência sanitária não divulgou se vítima tomou a vacina, de fato, ou uma dose placebo. Confira nota sobre o caso!

Fabio Previdelli Publicado em 21/10/2020, às 15h17 - Atualizado às 18h56

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Imagem ilustativa de uma dose de vacina - Getty Images
Imagem ilustativa de uma dose de vacina - Getty Images

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, informou nesta quarta-feira, 21, que um brasileiro que havia se voluntariado para participar dos testes da vacina de Oxford morreu. As informações foram repassadas por diversos veículos de comunicação, entre eles, o UOL

De acordo com pesquisadores envolvidos com os testes, a vítima era um médico de 28 anos que residia no Rio de Janeiro. Entretanto, ainda não se sabe se ele havia recebido uma dose da vacina, de fato, ou se ele recebeu um placebo. 

A Anvisa informou que soube do óbito em 19 de outubro, segunda-feira, e disse que o comitê independente que monitora as testagens sugeriu que o estudo tivesse prosseguimento. Segundo a Agência, “o processo permanece em avaliação”. 

A farmacêutica AstraZeneca, por sua vez, preferiu não comentar o caso. O laboratório desenvolve, junto a Universidade de Oxford, estudos para a vacina que é a principal candidata brasileira para uma futura campanha de vacinação contra a Covid-19. 

Atualmente, o estudo da vacina está em sua terceira fase, monitorando 8 mil participantes. Na fase anterior, um número menor de voluntários foi testado para a verificação de sua segurança. Nenhum deles desenvolveu reações graves.

Confira abaixo a nota divulgada pela Anvisa.

"Em relação ao falecimento do voluntário dos testes da vacina de Oxford, a Anvisa foi formalmente informada desse fato em 19 de outubro de 2020. Foram compartilhados com a Agência os dados referentes à investigação realizada pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança. É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação.

Portanto, a Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes. 

A Anvisa está comprometida a cumprir esses regulamentos, de forma a assegurar a privacidade dos voluntários e também a confiabilidade do país para a execução de estudos de tamanha relevância. 

A Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira." 

Atualização

De acordo com o Bloomberg, citando fonte anônima, o brasileiro não recebeu a vacina de Oxford e sim placebo, englobando o grupo de testes da fase 3.