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Coronavírus / Brasil

Brasil foi pressionado por governo Trump para não firmar acordo com a Sputnik V, diz relatório

Documento foi publicado pelo Departamento de Saúde dos EUA

Fabio Previdelli Publicado em 16/03/2021, às 13h04

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O ex-presidente americano Donald Trump - Divulgação
O ex-presidente americano Donald Trump - Divulgação

Um relatório do Departamento de Saúde dos Estados Unidos, referente as atividades de 2020, mostra que o governo de Donald Trump pressionou para que o Brasil rejeitasse qualquer acordo para comprar o imunizante russo Sputnik V — vacina usada contra a Covid-19. As informações são do UOL, G1 e Folha de SP.

O documento mostra que o escritório de assuntos globais da pasta (OGA) "trabalhou para fortalecer os laços diplomáticos e oferecer serviços técnicos e assistência humanitária para dissuadir países da região de aceitar ajuda" de “Estados mal intencionados”, como Cuba, Venezuela e Rússia.  

"Exemplos incluem o uso do gabinete do adido de saúde do OGA para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa contra covid-19", diz uma parte do texto que foi publicado três dias antes do fim do mandato de Trump, em 17 de janeiro.  

Um trecho do documento foi publicado em português no Twitter oficial da Sputnik V e, posteriormente, foi repercutido pelo site Poder360. "O Departamento de Saúde dos Estados Unidos confirmou publicamente que pressionou o Brasil contra a Sputnik V. Os países devem trabalhar juntos para salvar vidas. Os esforços para minar as vacinas são antiéticos e custam vidas", diz o post da vacina na rede social. 

Essa pressão é citada no tópico referente ao que o Departamento de Saúde americano fez para “combater a influência maligna nas Américas”. 

"O OGA usou relações diplomáticas nas Américas para mitigar os esforços de Estados, incluindo Cuba, Venezuela e Rússia, que estão trabalhando para ampliar a influência na região em detrimento da segurança dos EUA", afirma o relatório.