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Coronavírus / Pandemia

Cientista afirma que possibilidade de que não haja carnaval em 2022 ‘começa a ser real’

Em entrevista, Miguel Nicolelis reitera que é preciso que medidas de segurança sejam tomadas agora, para que não sejam insuficientes no futuro

Penélope Coelho Publicado em 19/02/2021, às 12h02

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Imagem meramente ilustrativa de máscara de carnaval - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de máscara de carnaval - Divulgação/Pixabay

De acordo com uma reportagem publicada na última quinta-feira, 18, pelo G1, o médico, cientista e coordenador do Comitê Científico do Consórcio Nordeste, Miguel Nicolelis revelou em entrevista para o portal de notícias, um novo alerta de preocupação em meio à pandemia de Covid-19.

Segundo revelado na publicação, o número de mortes diárias em decorrência do vírus dobrou na Bahia, passando de 30 para 60 óbitos. De acordo com o médico, é necessário que medidas sejam tomadas urgentemente para controlar o número de casos.

Segundo o cientista, se as medidas de distanciamento social não forem respeitadas agora, elas podem perder a eficácia no futuro. Durante a conversa, Nicolelis trouxe à tona o assunto carnaval, que neste ano foi cancelado em decorrência da pandemia. 

“Se nada for feito, se continuarmos com esses índices crescendo, com essas curvas crescendo assustadoramente, se as pessoas acharam que não ter carnaval em 2021 foi grave, a possibilidade da gente não ter carnaval em 2022 começa a ser real”, afirmou o médico em entrevista ao G1.

“Porque essa situação parece que pode perdurar ao longo de todo o ano de 2021. É importante que a gente deixe isso claro: se nada for feito, não haverá solução com medidas paliativas que são conhecidas como sendo ineficazes em todo o mundo, como o toque de recolher”, disse Miguel, referindo-se a nova regra estipulada pelo governo da Bahia, na tentativa de frear o aumento da pandemia.

Sobre a Covid-19

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.  

De lá pra cá, a doença já infectou 110.306.280 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 2.441.610 milhões de mortes, sendo mais de 243 mil delas apenas no Brasil, que está no segundo lugar entre os países onde mais pessoas morrerem por complicações da Covid-19. O primeiro deles é os EUA, com mais de 492 mil.