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Coronavírus / Pandemia

Coronavírus: cães foram salvos de serem levados para festival de carne de cachorro, na China

Mesmo antes do surgimento da Covid-19, esse mercado já estava em baixa, e os ativistas da causa animal pedem que essa seja a última edição do festival

Penélope Coelho Publicado em 23/06/2020, às 12h47

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Imagem ilustrativa de cães nas ruas - Divulgação/Unsplash
Imagem ilustrativa de cães nas ruas - Divulgação/Unsplash

O já conhecido festival de carne de cachorro, da cidade de Yulin, na China, acontece todos os anos no fim do mês de junho. No evento, milhares de cães são sacrificados para que sua carne sirva de alimento.

Entretanto, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, a vida de alguns desses animais serão poupada. As leis sobre o comércio de animais ficaram mais rígidas, desde o surgimento da Covid-19, no centro chinês de Wuhan — onde bichos vivos eram vendidos para consumo.

O governo da China aprovou uma lei que torna o comércio e o consumo de animais selvagens proibido no país. Mesmo que os cães não se encaixem nessa categoria, o Ministério da Agricultura removeu os animais da lista de bichos que podem ser consumidos.

Pensando nisso, o americano Jeffrey Bari, trabalhou na produção de um abrigo próximo a capital Pequim, onde atualmente toma conta de quase 200 cachorros que foram salvos de serem levados à feira.

Entretanto, o festival de Yulin começou no último domingo, 21, dezenas de cães continuam sendo aglomerados em gaiolas extremamente pequenas e mantidos em açougues após serem sacrificados, de acordo com informações da agência de notícias, AFP. Em entrevista, um funcionário — que preferiu não se identificar — revelou que o mercado já estava sofrendo baixa no consumo mesmo antes da pandemia.

O evento é motivo de discussão entre ativistas de animais e usuários de redes sociais, ao redor do mundo. Os militantes seguem fazendo pressão no governo, para essa seja a última vez que um festival como esse aconteça na China.

Coronavírus na China

Atualmente, o país conta com 83.418 mil pessoas infectadas pela doença, 78.425 mil recuperados e 4.634 mil vítimas fatais, de acordo com as informações atualizadas pelos órgãos de saúde.