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Coronavírus / Pandemia

Coronavírus: homem hospitalizado recebe alta com conta milionária nos EUA

Michael Flor, de 70 anos de idade, estava próximo a falecer, mas sobreviveu, gerando 181 páginas de despesas médicas

Vanessa Centamori Publicado em 13/06/2020, às 11h30

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Leito ilustrativo de hospital - Pixabay
Leito ilustrativo de hospital - Pixabay

Um homem internado em um hospital de Seattle, nos Estados Unidos, com o novo coronavírus, recebeu alta após dois meses. Apesar de ter a sorte de ter sobrevivido, o indivíduo gerou uma despesa milionária — uma dívida que soma US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 5,5 milhões). 

O acontecimento foi reportado pelo jornal local, The Seattle Times. Segundo a publicação, o cidadão, chamado Michael Flor, tem 70 anos de idade e estava próximo e morrer. O temor era tanto que ele já tinha se despedido da família por telefone, enquanto uma enfermeira segurava o aparelho. 

Mas não era a hora de Michael. Após um total de 62 dias internado no Swedish Medical Center, ele recebeu alta. Além disso, saiu com 181 páginas de despesas médicas. Para o alívio do homem, ele não terá que pagar nem se quer um centavo: o indivíduo tinha seguro de saúde e a despesa está inclusa na apólice. 

Imagem ilustrativa de teste de coronavírus / Crédito: Divulgação

Por dia, para ficar internado em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Michael consumiu US$ 9,7 mil (R$ 49 mil). Como a sala estava selada para frear a contaminação do vírus, a câmara de isolamento em que o homem estava rendeu gastos salgados de US$ 408 mil (R$ 2 milhões).

Na câmara, os médicos só podiam entrar com roupas de proteção, enquanto cuidavam do paciente. Um ventilador mecânico operou no leito por 29 dias, gastando mais US$ 2.800 (R$ 14 mil) por dia. No total, o cálculo de gastos da máquina ficou US$ 82 mil (R$ 414 mil).

Para finalizar a conta, um quarto do valor da dívida foi de gastos com medicamentos. Com o objetivo de bancar os custos do paciente, e o de vários outros ao redor dos EUA, o governo federal norte-americano reservou mais de US$ 100 bilhões (R$ 500 bilhões), dentinados aos hospitais e às companhias de seguros. Um valor vultuoso.