Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Coronavírus / Pandemia

Coronavírus: Pesquisadores brasileiros descobrem eficiência em anticorpos de cavalos

Os animais receberam uma proteína do Sars CoV-2 e desenvolveram anticorpos até 100 vezes mais potentes contra o vírus

Penélope Coelho Publicado em 13/08/2020, às 11h25

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa de um cavalo - Pixabay
Imagem ilustrativa de um cavalo - Pixabay

Nesta quinta-feira, 13, especialistas brasileiros de várias instituições científicas apresentarão uma nova descoberta que tem o objetivo de ajudar na contenção da pandemia do novo coronavírus, o anúncio irá acontecer ainda hoje na Academia Nacional de Medicina. As informações são do portal de notícias G1.

De acordo com a publicação, os pesquisadores descobriram que anticorpos de cavalos são efetivos contra a Covid-19. Os relatos afirmam que os animais receberam uma proteína Spike do Sars CoV-2 — responsável pela infecção do vírus em humanos — e o resultado foi impressionante.

Os especialistas notaram que depois de 70 dias os animais desenvolveram um anticorpo neutralizante de 20 a 50 vezes mais potente contra o novo coronavírus. Por isso, os pesquisadores já entraram com o pedido para patentear a descoberta.

Os membros envolvidos na pesquisa tiveram respostas ainda mais animadoras: "Encontramos nos experimentos anticorpos até 100 vezes mais potentes. Nós fomos acompanhando cinco cavalos semanalmente e quatro deles tiveram uma resposta até mais alta do que 50", afirmou Jerson Lima Silva, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em entrevista ao G1.

Próximos passos 

Agora, o intuito dos pesquisadores é a aprovação dos testes clínicos em humanos, a fim de entender se o tratamento de soro será eficaz contra o novo coronavírus. Para isso, eles já entraram em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Caso o pedido seja aprovado, o intuito será trabalhar com o soro em pacientes com resultados positivos para a Covid-19 que estejam internados, porém, o medicamento não será usado naqueles que estiverem em unidades de terapia intensiva (UTIs).