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Coronavírus / África

Crise de Covid: Namíbia se torna o país com a pior taxa de mortalidade diária do continente

"Nosso país está literalmente em uma luta existencial contra esta pandemia”, declarou o presidente Hage Geingob

Fabio Previdelli Publicado em 02/07/2021, às 07h00

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O presidente Hage Geingob - Getty Images
O presidente Hage Geingob - Getty Images

Segundo informações da BBC, Hage Geingob, presidente da Namíbia, declarou que seu país está enfrentando um "momento sombrio e nebuloso" com o rápido aumento de casos e mortes por coronavírus

Atualmente, a nação da África Austral enfrenta a pior taxa de mortalidade diária do continente. De acordo com Kalumbi Shangula, ministro da Saúde, o sistema de saúde “atingiu sua capacidade máxima”. 

Dessa forma, o presidente anunciou novas restrições para conter o aumento de casos — o que inclui estender o toque de recolher noturno e interromper o movimento entre as regiões do país. Geingob disse que 513 namibianos morreram do vírus nos últimos 15 dias. 

Em média, 15 pessoas por milhão morrem todos os dias na Namíbia, um número maior do que Seychelles (13 por milhão) e Tunísia (7,5 por milhão), o que coloca o país entre as piores taxas do mundo, segundo levantamento do site Our World in Data. 

De acordo com o ministro, todos na Namíbia enterraram um parente próximo que morreu de Covid ou conhecem alguém que o fez. "Nosso país está literalmente em uma luta existencial contra esta pandemia. Estamos lutando por nossas próprias vidas". 

A expectativa, de acordo com o presidente, é que os casos devem continuar piorando até meados de agosto, no mínimo — segundo a BBC, o número de infectados triplicaram desde o início de junho. Até o momento, apenas 5% dos namibianos receberam pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus. 

Sobre a Covid-19 

De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, atualmente, o Brasil registra 18,6 milhões de pessoas infectadas, e as mortes em decorrência da doença já chegam em 518 mil no país.   

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.   

De lá pra cá, a doença já infectou 182 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 3,95 milhão de mortes, sendo mais de 518 mil delas apenas no Brasil, que está no segundo lugar entre os países onde mais pessoas morreram por complicações da Covid-19.