Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Coronavírus / Pandemia

Em meio à pandemia, lojas de armas serão reabertas nos Estados Unidos

O tribunal de Massachusetts foi o primeiro a optar pela volta desse serviço, que era antes considerado não essencial

Paola Churchill Publicado em 08/05/2020, às 14h20 - Atualizado às 14h21

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem de arma de fogo - Pixabay
Imagem de arma de fogo - Pixabay

Em Massachusetts, nos Estados Unidos, o tribunal federal ordenou que as lojas de venda de armamentos voltassem a funcionar. Elas estavam fechadas por conta da pandemia do novo coronavírus.

Os estabelecimentos que vendiam armas estavam na lista de comércios não essenciais; Assim, durante o isolamento social, esses lugares deveriam estar fechados para o público.

A paralisação das lojas despertou a ira dos comerciantes e associações que defendem a posse de armas de fogo em meio à pandemia. A segunda emenda americana foi utilizada como argumento para que esses estabelecimentos estivessem de portas abertas.

Após ouvir os apelos, o juiz Douglas Woodlock ordenou a abertura desse tipo de comércio até sábado, 9, seguindo as medidas de precaução, como o distanciamento entre os clientes e a utilização das máscaras de proteção.

Controvérsia

No início da pandemia, a venda de armas teve um grande aumento no país, mas com as medidas protetivas para conter a disseminação do vírus, foi iniciado um debate sobre o status de funcionamento desses estabelecimentos.

Estados como Texas, Ohio e Michigan pedem a volta desses estabelecimentos, enquanto Nova York e Nova Jersey, cidades que têm o maior número de casos no país, tomaram um rumo diferente.

O tribunal de Massachusetts foi o primeiro a ordenar que as lojas fossem reabertas, contudo, na Califórnia, houve uma ação semelhante, mas o juiz local negou o pedido. Em outros estados americanos, os julgamentos seguem em aberto.

Só nos Estados Unidos, os casos confirmados da doença ultrapassam o número de um milhão de pessoas com mais de 76 mil mortes. No mundo inteiro, mais de três milhões de cidadãos estão infectados e 270 mil não resistiram a COVID-19.