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Coronavírus / Brasil

Em menos de um mês, 37 pacientes que foram transferidos de Manaus morreram em outros estados

Apesar dos dados alarmantes, ainda não se sabe se eles estavam infectados com a cepa de uma nova variante ou não

Fabio Previdelli Publicado em 09/02/2021, às 15h34

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Sepultamento de diversos caixões em vala comum, em Manaus - Divulgação/Chico Batata
Sepultamento de diversos caixões em vala comum, em Manaus - Divulgação/Chico Batata

Desde o dia 14 de janeiro, a crise no sistema de saúde de Manaus vive seu ápice. Afinal, foi nesta data que a falta de insumos em hospitais da região provocou a morte, por asfixia, de pacientes que estavam internados.  

Foi então que, o Ministério da Saúde, começou um movimento para que pacientes que não estivessem em estado grave ou que não dependessem de um leito na UTI, naquele momento, fossem transferidos para outros hospitais.  

Desde então, 570 pacientes foram deslocados de Manaus para outros estados, sendo que 225 deles tiveram alta médica e outros 37 (cerca de 6,4%) morreram durante esse período, o que representa 1,5 morte por dia.  

Como se a situação não fosse alarmante o suficiente, a situação pode ser ainda pior, já que, mesmo após 24 dias da primeira transferência médica, não há dados sobre se esses pacientes estavam, ou não, infectados com a nova variante do vírus, que foi identificada no Amazonas.  

A variante P.1., presente na região, possui algumas mutações observadas em outras variante de fora do país, que podem estar ligadas a maiores taxas de transmissibilidade e letalidade.

O fato é que, desde que esses pacientes foram enviados para outros hospitais, a grande maioria deles apresentou uma rápida evolução em seus quadros médicos, como o comprometimento acelerado de seus pulmões. 

Esses casos foram tão alarmantes que, a coisa mais comum que aconteceu, os pacientes que foram enviados para outros estados acabaram sendo internados assim que chegaram em seus destinos. Alguns deles, jovens, acabaram morrendo nesse meio tempo.