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Coronavírus / Ciência

Escritor apresenta 'superanticorpos' contra a Covid-19, aponta estudo

Aos 54 anos, John Hollis nunca ficou doente e, apesar de ter sido exposto à doença, não teve quaisquer sintomas do Coronavírus

Pamela Malva Publicado em 17/03/2021, às 16h30

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Imagem meramente ilustrativa de laboratório - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de laboratório - Divulgação/Pixabay

Durante longos meses, cientistas do mundo todo buscaram por uma vacina contra o Coronavírus. Mal sabiam eles que, morando nos Estados Unidos, um escritor detinha os anticorpos perfeitos para combater a doença, de acordo com um novo estudo.

Segundo informações do Estadão, via UOL, o norte-americano John Hollis ficou bastante amedrontado quando seu colega de quarto testou positivo para a Covid-19 em abril do ano passado. Aos 54 anos, ele tinha certeza que seria infectado também.

Com o passar do tempo, contudo, ele não apresentou quaisquer sintomas da doença. Em julho, então, ele comentou sobre a curiosidade com o professor Lance Liotta, um médico e bioengenheiro da Universidade George Mason, onde ambos trabalham.

Imagem meramente ilustrativa de laboratório / Crédito: Divulgação/Pixabay

Curioso, o cientista convidou Hollis para um estudo, cujo resultado trouxe descobertas impressionantes. Segundo os exames, John já havia contraído o Coronavírus, mas, além de não ficar doente, ele ainda desenvolveu superanticorpos contra a enfermidade — que combatem, inclusive, as novas variantes da doença.

Em entrevista à BBC, Lance Liotta explicou que, ao contrário da maioria das pessoas, os anticorpos produzidos pelo organismo de John atacam diversas partes do vírus ao mesmo tempo — enquanto os agentes comuns atigem apenas as proteínas das espículas do vírus. Dessa forma, o corpo do escritor eliminou a Covid-19 com muita rapidez.

Por fim, ainda de acordo com Liotta, mesmo se estivessem diluídos, os anticorpos de John poderiam eliminar 99% dos vírus em um organismo. “[Os agentes são] uma mina de ouro para estudarmos diferentes formas de atacar o vírus", explicou o médico. "Meu queixo bateu no chão. A coisa toda foi surreal", brincou o escritor, em entrevista à NBC.