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Coronavírus / Brasil

Eventos religiosos podem sair da lista de “atividades essenciais”, diz PGJ

Estado ultrapassou, pela primeira vez, taxa de 80% de ocupação de leitos

Fabio Previdelli Publicado em 09/03/2021, às 10h20

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Mauro Sarrubbo, procurador-geral de Justiça (PGJ), declarou que, segundo informações do UOL, pode retirar eventos religiosos da lista de atividades essenciais — que são as únicas permitidas durante a fase vermelha do Plano São Paulo, o mais restritivo para o controle da pandemia no Estado.  

As atividades religiosas foram liberadas pelo governador João Dória, que as incluiu na categoria de “serviços gerais”, junto a bancos, lotéricas e hotéis. No entanto, cultos e celebrações devem ocorrem com restrições, como operar com apenas 30% de ocupação dos centros religiosos.  

“Temos procurado enfrentar a pandemia com muita responsabilidade”, declarou Sarrubo durante reunião virtual, que ainda teve a participação de membros do Ministério Público do Estado de São Paulo e outros integrantes do gabinete de crise da Covid-19

“Temos que diminuir ao máximo a circulação de pessoas”, enfatizou o procurador, apontando dois fatores importantes: a alta taxa de ocupação dos leitos de UTI e o fato da nova cepa do coronavírus ter uma capacidade maior de transmissibilidade.  

Covid-19 em SP 

Ontem, 08, o estado de São Paulo atingiu pela primeira vez a taxa de 80% da ocupação de leitos de UTI. Segundo dados da plataforma Seade, usada pela Secretaria Estadual de Saúde, o estado, ao todo, já possui 80,05% de ocupação, sendo que três regiões já bateram a marca dos 90%.  

Assim, a possibilidade de um colapso no sistema de saúde já passa a ser algo plausível. Para tentar conter o avanço da Covid-19, o governo paulista anunciou que criará, até o fim do mês, 280 leitos de emergência, que serão instalados em 11 unidas de saúde, distribuídos entre capital, interior e litoral.