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Coronavírus / Brasil

Médico defende lockdown e é agredido no Paraná

Taxa de ocupação dos leitos de UTI na rede pública de saúde do Estado é de 90%

Fabio Previdelli Publicado em 02/03/2021, às 10h56

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Foto do médico que foi agredido no Paraná - Divulgação/Instagram
Foto do médico que foi agredido no Paraná - Divulgação/Instagram

Na última sexta-feira, 26, o infectologistaJosé Eduardo Panini participou de uma reunião para determinar o que seria fechado para cumprir o decreto que suspenderá as atividades não essenciais no Paraná. 

Entretanto, ao dar seu parecer, o médico relatou que levou “socos e chutes” de pessoas conhecidas. "Ao alertar os riscos a pessoas conhecidas, a resposta que me foi dada foram chutes e socos, enquanto um me segurava o outro me agredia. Enfim pessoas assim que ajudaram situação chegar onde está!", disse em um post do Instagram no qual fala sobre os ferimentos que sofreu.  

Apesar disso tudo, o infectologista disse não se abater e continua defendendo as medidas de restrição e distanciamento social implantadas para o combate à pandemia. Além disso, José Eduardo também exaltou os profissionais de saúde e valorizou a busca pelas vacinas. 

"O desânimo não vem! E junto com eles temos muita coisa boa, progresso, vacinas e tudo que vai fazer sairmos dessa pandemia! E aos trabalhadores da saúde muita força!", declarou.  

Vale ressaltar que, desde o dia 26 e fevereiro, o Governo do Paraná anunciou o fechamento de serviços não essenciais, o que deve perdurar até 8 de março. Além disso, a determinação também proíbe a circulação de pessoas em lugares públicos das 20h até às 5h. A preocupação existe, pois, no Estado, a taxa de ocupação dos leitos de UTI na rede pública de saúde é de 90%.