Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Coronavírus / Pandemia

Ministério da Agricultura questiona governo chinês sobre suposta contaminação de frango

O Ministério afirma não ter recebido nenhuma notificação oficial do governo sobre a contaminação, e cobra respostas a respeito da divulgação das informações

Caio Tortamano Publicado em 13/08/2020, às 17h53

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa de frango - Pixabay
Imagem ilustrativa de frango - Pixabay

Depois de ter sido identificado na China o novo coronavírus em asas de frango congeladas vindas do Brasil, o Ministério da Agricultura pede que o governo chinês dê explicações sobre o caso. Isso porque a entidade brasileira alega que não foi notificada formalmente sobre a contaminação, pedindo então que o assunto seja tratado como uma “suposta detecção”. As informações são da Agência Brasil. 

Ainda de acordo com o comunicado, a única informação a respeito do frango contaminado veio da notificação da prefeitura de Shenzen, na província de Guangdong. A autoridade sanitária da cidade teria encontrado amostras do vírus causador da Covid-19 em amostras congeladas de frango. 

Já outros pedaços analisados, todos vindos do mesmo lote, não apresentaram o vírus. O Ministério da Agricultura do Brasil utilizou em seu pronunciamento oficial entidades como a OMS para afirmar que não existe comprovação científica da possibilidade de transmissão do coronavírus por meio de alimentos ou embalagens congelados.

Em nota, o ministério afirmou que: "Ainda na noite de ontem, após notícia veiculada na imprensa chinesa, o Mapa [Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] consultou a Administração-Geral de Aduanas da China, buscando as informações oficiais que esclareçam as circunstâncias da suposta contaminação".

Em suas respectivas defesas, a pasta afirmou que todos os produtos importados são submetidos a rígido controle sanitário pelo Serviço de Inspeção Federal. Já o setor privado, por meio da Associação Brasileira de Proteína Animal, cobrou informações de autoridades chinesas querendo saber o momento em que a suposta contaminação teria acontecido.