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Coronavírus / Pandemia

Por semente que supostamente cura o coronavírus, Pastor Valdemiro Santiago cobra mil reais de seus fiéis

Em seu canal no Youtube, o líder da Igreja Mundial do Poder de Deus não apresentou em nenhum momento a eficácia do medicamento

Paola Churchill Publicado em 08/05/2020, às 07h00

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O líder religioso Valdemiro Santiago - Divulgação
O líder religioso Valdemiro Santiago - Divulgação

O conhecido pastor Valdemiro Santiago disse em seu canal do Youtube que a cura para o novo coronavírus pode ser obtida por meio de sementes. Os fiéis que quiserem a tal planta milagrosa devem desembolsar o valor de mil reais.

Na gravação, o líder religioso não apresenta nenhuma comprovação que o produto realmente funciona no combate à doença. E segundo a Organização Mundial da Saúde, não existe ainda qualquer medicamento ou vacina no mercado.

Pastor Valdemiro Santiago em seu canal no Youtube/Crédito: Divulgação Youtube

O que Santigo diz ser uma evidência da cura pela semente, é o exame de uma pessoa que estava em um estado gravíssimo por conta da Covid-19. Mas, graças ao medicamento — que ele não explica como funciona no organismo do infectado  ou como deve ser utilizado —, o paciente agora está vivo e bem.

"Tá ali o exame, para quem quiser. Você vê como a semente é semeadora. E aí sim conseguiu vencer a crise e a epidemia. Só tem um jeito de se vencer essas fases difíceis. É semeando, e semeando na obra de Deus. Essa semente é interessante. É a semente 'sê tu uma bênção'. Você vai semear essa semente e na planta que nascer vai estar escrito 'Sê tu uma benção'." afirmou Valdemiro em seu canal. 

O valor cobrado é de mil reais, contudo, o pastor disse que quantias menores serão aceitas, tudo depende da “semeadeira” do fiel. Essa não é a primeira polêmica envolvendo a Igreja Mundial do Poder de Deus. No mês passado, a instituição disse que reabriria as portas ao público mediante a reserva feita online, contrariando as ordens do isolamento social. 

A doença no Brasil já infectou 128 mil brasileiros e o número de óbitos ultrapassou a marca de oito mil pessoas.