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Coronavírus / Pandemia

Prefeito de Itajaí sugere utilização de ozônio via anal para tratamento da Covid-19: “aplicação tranquilíssima”

Segundo Volnei Morastoni, o método — que não possui comprovação científica — complementaria outros tratamentos, como o uso da ivermectina, da azitromicina e da cânfora

Fabio Previdelli Publicado em 04/08/2020, às 12h40

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O prefeito de Itajaí (SC), Volnei Morastoni, durante live - Divulgação/ Facebook
O prefeito de Itajaí (SC), Volnei Morastoni, durante live - Divulgação/ Facebook

Com o aumento do número de casos do coronavírus em diversas partes do mundo — só na última sexta, 31, a OMS registrou um novo recorde de 292 mil infecções em 24 horas —, diversos governadores, presidentes, entre outros, tentam implantar métodos controversos para que esse índice possa cessar, mesmo que essas práticas não tenham comprovação cientifica comprovada.

A grande “solução” da vez foi sugerida por Volnei Morastoni, prefeito de Itajaí (Santa Catarina), que anunciou na noite de ontem, 03, que pretende adicionar um tratamento que aplica ozônio pelo ânus de pacientes que já testaram positivo em testes da Covid-19. A informação foi dada pelo UOL.

O político, que também é médico, declarou em live no Facebook que inscreveu a cidade na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), órgão ligado ao Ministério da Saúde, para integrar a cidade em um protocolo de pesquisa como o uso do material.

“Provavelmente vai ser uma aplicação via retal, uma aplicação tranquilíssima, rapidíssima, de dois minutos, num caráter fininho e isso dá um resultado excelente”, afirmou o prefeito em live.

Morastoni ainda acrescentou que o tratamento seria oferecido apenas “a quem desejar” e que, ao todo, seriam necessárias dez sessões de aplicação de ozônio, “simples, rápidas, de dois a três minutinhos por dia”. Na transmissão, Volnei disse que o tratamento complementaria outros tratamentos. “Além da ivermectina, da azitromicina, além da cânfora, nós vamos fornecer o ozônio".

Como já tido anteriormente, vale ressaltar que nenhum desses tratamentos citados por Morastoni possuem comprovação científica.