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Coronavírus / Mundo

'Presente de natal': epidemiologista fala sobre ômicron

Para Karl Lauterbach, futuro ministro da Saúde da Alemanha, a nova cepa pode trazer algumas notícias boas. Entenda!

Pamela Malva Publicado em 06/12/2021, às 17h00

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Fotografia do epidemiologista Karl Lauterbach - Getty Images
Fotografia do epidemiologista Karl Lauterbach - Getty Images

Diante da disseminação da variante ômicron do coronavírus, o epidemiologista Karl Lauterbach, que ainda é o futuro ministro da Saúde da Alemanha, afirmou que a nova cepa pode ser um “presente de Natal antecipado". As informações são do O Globo.

Acontece que, de acordo com o especialista, os baixos índices de casos graves e de mortes causadas pela variante podem indicar que a ômicron é uma cepa com mais potencial para infectar do que matar as pessoas que a contraem.

Lauterbach explica que, caso a ômicron seja realmente mais infecciosa do que letal, sua existência pode acelerar ainda mais o fim da pandemia. Isso porque a aparição de variações como esta faz parte da evolução dos vírus — o que seria bastante positivo.

Para Anthony Fauci, o principal conselheiro de Joe Biden, a teoria de Lauterbach faz sentido. O norte-americano acredita que, até agora, os sinais de baixa letalidade da cepa encontrada na África do Sul são “um tanto encorajadores”, segundo O Globo.

Nesse sentido, Fauci pontua que “não se pode dizer que [a variante] apresenta um alto grau de gravidade”, já que nenhum caso grave gerado pela ômicron foi registrado até hoje. Desde que foi identificada pela primeira vez, em novembro desse ano, inclusive, a nova cepa da covid-19 ainda não causou nenhuma morte.

O problema é que, ao analisar as 50 mutações presentes na variação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) categorizou a ômicron como uma variante de preocupação — o nível mais alto de alerta com o qual o órgão pode classificar uma doença.

Por enquanto, não existem indícios de que a ômicron resiste às vacinas já existentes no combate ao coronavírus. Da mesma forma, não foram realizados estudos sobre o grau de transmissibilidade da variante, ainda que a própria OMS tenha afirmado que, ao que tudo indica, a nova cepa é mais transmissível que outras varições já encontradas.