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Coronavírus / Brasil

“Quem não deve, não teme”, diz Luciano Hang após ser convocado para depor na CPI da Covid

Ferrenho defensor do governo, o dono da Havan sempre lutou pelo não fechamento dos comércios e foi a favor dos chamados kit de tratamento precoce contra o Coronavírus

Fabio Previdelli Publicado em 01/07/2021, às 16h00

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O empresário Luciano Hang - Palácio do Planalto/Wikimedia Commons
O empresário Luciano Hang - Palácio do Planalto/Wikimedia Commons

Apoiador do governo, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, publicou uma nota oficial na noite de ontem, 30, dizendo estar tranquilo após receber a notícia de que havia sido convocado para depor na CPI da Covid. “Quem não deve, não teme”, tuitou. 

Segundo a colunista Joana Cunha, do Painel S.A., da Folha, Hang afirmou estar à disposição para esclarecer qualquer coisa. “Nada melhor do que a verdade para elucidar os fatos”, escreveu o empresário pouco depois do requerimento sobre sua convocação ser aprovado, ainda na quarta-feira. Com isso, Luciano será chamado para ser ouvido como testemunha.  

Ainda em nota, Hang recorda que foi um dos defensores, desde o início da pandemia, de que comércios e escolas não fossem fechados por conta das determinações sanitárias, porém, afirma que sempre se posicionou em prol da saúde. "Sempre deixei claro que temos dois inimigos: o vírus e o desemprego", ressaltou.  

Além disso, o dono da Havan também disse que doou equipamentos de saúde, manteve o emprego de cerca de 20 mil funcionários e ainda seguiu com o plano de expansão de suas lojas. "Não desligamos nenhum por conta da pandemia e deixamos gestantes, pessoas com comorbidades e grupo de risco em casa", afirmou.

Como recorda a Folha, Luciano Hang participou de aglomerações em manifestações contra o fechamento de lojas e do comércio em geral, além de ser um dos defensores do chamado tratamento precoce, que consiste em um coquetel de medicamentos que não possuem comprovação científica no combate da Covid-19.