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Coronavírus / Venezuela

Segundo oposição, Maduro 'é incapaz de proteger alguém' na pandemia

Para o ex-deputado Jose Manuel Olivares, a atual gestão do governo é a causa do alto grau de ocupação nas UTIs do país

Redação Publicado em 17/03/2021, às 15h00

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Fotografia de Maduro em Caracas, em fevereiro de 2021 - Getty Images
Fotografia de Maduro em Caracas, em fevereiro de 2021 - Getty Images

Nos últimos dias, autoridades da Venezuela registraram os primeiros casos de infecção pela variante brasileira do Coronavírus no país. Para Jose Manuel Olivares, todavia, esse não é o motivo da ocupação dos leitos de UTI na nação beirar os 80%.

Segundo o UOL, o opositor acredita que os sistemas de saúde público e privado "estão colapsados" por culpa da gestão de Nicolás Maduro e de seus "improvisos". "Esta é a irresponsabilidade de querer colocar o país em uma festa, uma bolha econômica sobre o cadáver de médicos, enfermeiros e centenas de venezuelanos", afirmou Olivares.

De acordo com o ex-deputado, que foi nomeado o responsável pela Saúde por Juan Guaidó, o atual governo da Venezuela não aumentou a “capacidade de leitos comuns nem das UTIs de nenhum hospital" desde o início da pandemia.

A fim de conter a rápida disseminação da Covid-19, Maduro chegou a decretar, de fato, um “cerco sanitário”, no último domingo, 14. Decisão que seria aplicada durante toda a semana, nos territórios de Caracas e dos estados de Miranda e La Guaira.

Na opinião de Jose Manuel, contudo, o decreto “é uma piada”, já que Maduro "é incapaz de proteger alguém". De acordo com o ex-deputado, é por isso, inclusive, que o presidente pediu que a população tome os cuidados necessários: porque ela "não conta com um sistema de saúde robusto que atenda os venezuelanos".

Por fim, Olivares afirmou que o quadro crítico da pandemia no país foi causado pelo “improviso de não realizar testes de PCR, não utilizar as máquinas adquiridas através de doações da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e não ampliar a capacidade dos hospitais, mas de querer fazer uma festa cuja fatura chegou".