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Coronavírus / Pandemia

Uma segunda onda do coronavírus pode chegar em breve se Wuhan romper quarentena cedo demais, afirma estudo

Como está previsto, a cidade tem que manter o isolamento social até o início de abril para evitar surtos que poderão só amenizar em outubro

Vanessa Centamori Publicado em 26/03/2020, às 15h30 - Atualizado às 16h40

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Pessoas aglomeradas e com máscaras em Wuhan, na China - Divulgação/ Youtube
Pessoas aglomeradas e com máscaras em Wuhan, na China - Divulgação/ Youtube

Segundo uma nova pesquisa, publicada no jornal cientítico The Lancet Public Health, uma nova onda de surtos do coronavírus pode acontecer na China se as medidas de isolamento social forem suspensas muito cedo em Wuhan, cidade chinesa considerada o epicentro da pandemia.

 A nova onda na China só poderá ser atrasada até o começo de outubro se a cidade continuar em quarentena e manter suas medidas de isolamento até o mês de abril. Por sorte, Wuhan planeja manter as práticas preventivas até justamente o começo do próximo mês, no dia 8 de abril. 

Os cientistas observaram que se a quarentena for obedecida até o começo do mês seguinte, o número de infecções pode cair em 24% até o fim do ano. Só que se por acaso o isolamento fosse interrompido antes do início de abril, novos casos de coronavírus começariam a ressurgir em agosto. 

Imagem ilustrativa de mulher com máscara / Crédito: Pexels 

Ainda não é consenso entre todos os pesquisadores do mundo se realmente uma segunda onda da covid-19 é algo inevitável. Para o grupo de cientistas que realizou o estudo, os resultados de Wuhan também não podem ser aplicados para outros países, já que a China é a nação mais populosa do mundo, portanto, exige cálculos muito específicos. 

No entanto, em comunicado, a co-autora da pesquisa, Yang Liu, disse que a adoção do isolamento social é algo benéfico em qualquer país do mundo. "Distanciamento social é muito útil e precisamento ser cuidados para ajustá-lo e impedir ondas de infecção quando trabalhadores e crianças de escolas voltarem à rotina normal. Se essas ondas vierem muito rápido, isso pode ser demais para os sistemas de saúde", afirmou Liu. 

Na China, foram infectadas mais de 81 mil pessoas, mas o número de novos casos por transmissão local diminuíram muito recentemente. Segundo informações do último domingo, 22 de março, dadas pela Comissão Nacional de Saúde da China, apenas um dos 46 novos casos registrados no país no último sábado foram transmitidos localmente.