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Coronavírus / Coronavírus

Vacina feita pela China apresenta o 'melhor perfil de segurança', explica diretor do Instituto Butantan

Um acordo da compra de 46 milhões de doses da Coronavac foi assinado pelo governador de São Paulo

Giovanna de Matteo Publicado em 19/10/2020, às 20h15

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Imagem ilustrativa de vacina - Pixabay
Imagem ilustrativa de vacina - Pixabay

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou nesta segunda-feira, 19, que a Coronavac, vacina contra o coronavírus proveniente de uma parceria da China com o Butantan, é a mais segura dentre as que estão em desenvolvimento, e afirmou ainda, que a eficácia deve ser comprovada até dezembro deste ano.

"É uma vacina muito segura, isso já é esperado pela própria tecnologia envolvida nessa vacina. Na realidade, neste momento, é a vacina que tem o perfil de segurança melhor entre todas as vacinas que estão sendo testadas", disse Dimas Covas em entrevista à GloboNews.

Ainda hoje, o governo de São Paulo deverá divulgar em coletiva de imprensa os resultados da segurança do imunizante com base nos testes clínicos já feitos em 9 mil voluntários no Brasil.

Segundo Dimas Covas, dentre 50 mil voluntários que participaram dos testes no mundo todo, 94,7% não apresentaram reações alarmantes, um resultado surpreendente.

"As manifestações clínicas adversas são muito leves, não tivemos nenhuma manifestação clínica que tenha exigido uma atenção médica maior. Então, é um perfil de segurança muito apropriado. Nós aguardamos o fim dessa fase de estudos, obviamente que é um estudo clínico que ainda demanda outras fases, principalmente a fase de eficácia, e que nós aguardamos aí até o fim do ano que possa ocorrer a demonstração da eficácia para que a nossa Anvisa possa registrar a nossa vacina", disse o diretor.

Um acordo da compra de 46 milhões de doses da Coronavac foi assinado pelo governador de São Paulo, JoãoDória, no final de setembro. No mesmo evento, ele anunciou que priorizará profissionais de saúde, que devem ser vacinados já em 15 de dezembro.

**Errata: a reportagem errou ao afirmar que a produção começaria no final do mês.