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Artistas que foram felizes em sua paternidade e os que foram melhores intérpretes do papel do que a vida real

No final de semana que comemora o Dia dos Pais, conheça casos que envolvem a paternidade na sétima arte

Coluna - Daniel Bydlowski, cineasta Publicado em 07/08/2021, às 09h00

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Cena do filme 'A Procura da Felicidade' (2007) - Columbia Pictures // Relativity Media // Overbrook Entertainment // Escape Artists
Cena do filme 'A Procura da Felicidade' (2007) - Columbia Pictures // Relativity Media // Overbrook Entertainment // Escape Artists

Relacionamentos podem ser difíceis, mas com roteiro talvez eles funcionem melhor. Para algumas famílias essa foi uma grande verdade, para outras foi a fórmula do sucesso.

Para celebrar o Dia dos Pais, separei alguns casos de artistas que tiraram a paternidade de letra, já outros que foram melhor como intérpretes do que na vida real. Amados familiares, ou não, todos deixaram sua marca na indústria cinematográfica.

Os infelizes

Henry Fonda

Líder de uma família em que a atuação sempre esteve presente, Henry Jaynes Fonda, foi um melhor ator do que patriarca. Com diversas peças teatrais e filmes, alguns de sucesso como Jezebel de 1938 e As Vinhas da Ira, com o qual concorreu ao Oscar dois anos depois, Fonda foi uma pessoa de convicções firmes e religião acirrada, além de suas fortes tendências a depressão e repressão de suas emoções, o que ficou claro com tantos relacionamentos tempestuosos.

Fruto de seu casamento com Frances Seymour, Fonda tem dois filhos, Jane e Peter. A convivência entre a menina e o pai nunca foi tranquila. Dedicado aos seus personagens, o ator sempre esteve distante e pouco cultivou o senso de paternidade, mais ainda quando resolveu se alistar no Exército por ser genuinamente patriota. Com as viagens durante a guerra, vieram casos extraconjugais o que marcaram demais a vida de Jane, fora o suicídio de sua mãe após um colapso nervoso.

Mas a carreira os uniu, pelo menos durante as filmagens do longa de Mark Rydell, Num Lago Dourado, de 1981. No filme, eles interpretam pai e filha, Norman Thayer Jr. e Chelsea Thayer Wayne, e por coincidência retratam uma relação conturbada e tensa.

Jon Voigth

O pai de Angelina Jolie, Jonathan Vicent Voigh é natural de Nova Iorque e como muitos artistas de sucesso, levou uma vida um tanto infame. Ganhador do Oscar como melhor ator por filmes como Amargo Regresso, de Hal Ashby, de 1978 e Expresso para o Inferno, longa de 1985 de Andrei Konchalovsky. Voight não foi tão bom pai quanto ator.

De seu segundo casamento com a também atriz norte-americana, Marcheline Bertrand ele teve dois filhos que seguiram seus passos, Angelina e James Haven Voight. E embora família seja algo lindo, Jolie ficou anos sem falar com o pai e chegou a dizer que não era saudável estar perto dele. A conciliação só surgiu quando ela se tornou mãe e seus filhos construíram uma relação com Voight, no entanto ainda de acordo com a atriz “o passado não é mencionado”.

Lara Croft: Tom Raider /Crédito: Mutual Film Company // BBC Films // Lawrence Gordon Productions // Marubeni Corporation // Eidos Entertainment // KFP Produktions // GmbH & Co. KG Tele München Gruppe Toho-Towa

Eles atuaram juntos, como pai e filha, em Lara Croft: Tom Raider, filme gravado em 2001 com direção de Simon West. E apesar do amor retratado na história da famosa versão do videogame homônimo, na vida real Jolie pode até ter perdoado o pai, mas continua declarando que seus pontos positivos vêm da mãe.

Os felizes

Will Smith

Willard Carroll “Will” Smith Jr. é sem sombra de dúvidas um artista completo. Ator, rapper, produtor musical, de televisão e cinema, atualmente acumula uma carreira de sucesso e sem deixar de fazer o papel como pai na vida de Jaden, Willow e Trey Smith, de seu casamento com Jada Pinkett.

Com a demonstração de um relacionamento bastante aberto, a família Smith parece ter um paizão dentro de casa. Will já teve a oportunidade de contracenar com seus amados algumas vezes, mas a mais notória foi com Jaden no clássico “À procura da felicidade”, longa de 2006 dirigido por Gabriele Muccino. No filme inspirado em uma história real de superação, eles são pai e filho que precisam lidar com a solidão e inúmeros problemas financeiros.

Tom Hanks

O carismático ator, Thomas Jeffrey Hanks conhecido por grandes sucessos como Forrest Gump, de 1994, com direção de Robert Zemeckis, e O Resgate do Soldado Ryan, dirigido por Steven Spielberg em 1998, tem inúmeros prêmios por sua carreira de sucesso.

Como pai, tem quatro filhos, Chester Hanks e Trumam Theodoro, e de seu atual casamento com Rita Wilson, Elizabeth e Colin Hanks, este ator da série Fargo. Recentemente, ao ser homenageado com o prêmio Cecl B. DeMile, no Globo de Ouro de 2020, Hanks dedicou a honra a sua família.

Cena de Band of Brothers /Crédito: HBO 

Junto ao seu filho Colin, também ator, Tom teve a oportunidade de trabalhar na minissérie sobre a Segunda Guerra Mundial, Band of Brothers, co-produzida para a HBO, em parceria com Steven Spielberg. Além do filme A Mente que Mente, de Sean McGinly em que são pai e filho, envolvidos em uma relação cheia de pressão.


Sobre o cineasta

O cineasta brasileiro Daniel Bydlowski é membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Faz parte do júri de festivais internacionais de cinema e pesquisa temas relacionados às novas tecnologias de mídia, como a realidade virtual e o future do cinema. Daniel também tenta conscientizar as pessoas com questões sociais ligadas à saúde, educação e bullying nas escolas. É mestre pela University of Southern California (USC), considerada a melhor faculdade de cinema dos Estados Unidos. Atualmente, cursa doutorado na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. Recentemente, seu filme Bullies foi premiado em NewPort Beach como melhor curta infantil, no Comic-Con recebeu 2 prêmios: melhor filme fantasia e prêmio especial do júri. O Ticket for Success, também do cineasta, foi selecionado no Animamundi e ganhou de melhor curta internacional pelo Moondance International Film Festival.