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Desventuras / Hino Nacional

Mais Lidas: As outras versões do Hino Nacional que muitos desconhecem

Conhecido pela execução em ocasiões de relevância nacional, a melodia e letra já passaram por diversas mãos

Wallacy Ferrari Publicado em 27/06/2022, às 16h10 - Atualizado em 03/07/2022, às 00h00

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Registro da bandeira do Brasil - Pixabay
Registro da bandeira do Brasil - Pixabay

Presente em diversos eventos cerimoniais em terras tupiniquins e em ocasiões internacionais com representação brasileira, como nas Olimpíadas e na Copa do Mundo de Futebol, o Hino Nacional do Brasil é um símbolo reconhecido da soberania de nosso país, com uma letra conhecida até pelos mais jovens.

A origem de sua composição coincidiu com uma das principais passagens políticas da história do país, sendo feita apenas em versão instrumental no ano de 1822, o mesmo onde ocorreu a declaração da independência. 

A melodia, feita por Francisco Manuel da Silva, ficou pronta na mesma época e inicialmente era chamada de Marcha Triunfal, contudo, não era executada em ocasiões formais, visto queD. Pedro Ihavia composto o Hino da Independência na época e acabou sendo engavetada por Francisco para não disputar atenção com a criação do imperador, como informou a revista Super Interessante.

Documento ilustra partitura oficial do Hino Nacional Brasileiro /Crédito: Domínio Público

Tornando pública

O primeiro registro de execução pública da canção foi em 1831, justamente quando D. Pedro I deixava o trono para o filho e retornava a Portugal. Na ocasião, ganhou letra, celebrando a liberdade, e foi batizada como Hino ao Sete de Abril, mesmo que a cerimônia ocorresse no dia 13 daquele mês, o atual Dia do Hino Nacional.

A primeira letra da canção não pegou no gosto popular e, em 1841, na coroação de D. Pedro II, há registros de que a música era cantarolada ao invés de ter a letra cantada, durante todo o período em que o herdeiro governou.

A popularidade da melodia não pode ser descartada e, em 1890, um ano depois da Proclamação da República, um concurso foi realizado para criar uma nova letra para sobrepor o instrumental.

A canção vencedora, no entanto, não agradou o primeiro presidente, o marechal Deodoro da Fonseca, que manteve o hino sem letra e ainda o ordenava que fosse tocado junto a Marselha, hino francês relacionado aos ideais republicanos. Somente em 1909, em outro concurso popular, que a canção tomaria a forma que conhecemos nos dias atuais.

Última atualização

O poema é de Joaquim Osório Duque Estrada, que enviou sua ideia no concurso e foi escolhido, realizando 11 modificações na ideia original durante os 13 anos seguintes, quando em 6 de setembro de 1922, véspera do feriado da Independência do Brasil, o presidente Epitácio Pessoa oficializou a composição como Hino Nacional brasileiro.

De acordo com a obra 'Hinos de Todos os Países do Mundo', de Tiago José Berg, a composição foi bem recebida, tanto pelo governo quanto pelo povo, já sendo executada de tal forma no dia seguinte, durante as comemorações da data.

Além disso, Joaquim ganhou uma quantia equivalente a 5 contos de réis. Ao mesmo tempo, a projeção o integrou para a Academia Brasileira de Letras. Dessa forma, a última modificação do hino contabilizou 5 versões aderidas pelos governos desde sua criação.