Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Desventuras / Elvis Presley

Mais lidas: A trajetória do empresário de Elvis após a morte do cantor: 'Recusei fazer muitos livros'

Visto por muitos como vilão, o 'coronel' Tom Parker será retratado por Tom Hanks na nova cinebiografia de Elvis Presley

Wallacy Ferrari Publicado em 28/06/2022, às 18h44 - Atualizado em 03/07/2022, às 00h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Elvis e Tom Parker em montagem - Divulgação / YouTube / ABC News / Elvis Presley
Elvis e Tom Parker em montagem - Divulgação / YouTube / ABC News / Elvis Presley

No final da década de 1950, Elvis Presley surgia aos olhos dos Estados Unidos como um dos maiores nomes da história da música, misturando sua voz grave com passos frenéticos, acrescentando seu charme em apresentações televisivas e até papéis notórios no cinema.

Contudo, durante a maior parte de sua carreira, a ascensão do Rei do Rock foi amparada comercialmente por um homem, atribuído como o principal mentor de seus passos na indústria do entretenimento.

O empresário Tom Parker era conhecido pelo apelido 'Coronel', mesmo que nunca tivesse atingido tal patente em qualquer corporação militar, mas ainda sim, tinha figura de comandante nos negócios de Elvis, o conhecendo em 1955, quando ele tinha apenas 20 anos de idade, e conduzindo o cantor desde seu primeiro contrato até as maiores apresentações da vida.

Elvis Presley/ Crédito: pasja1000 via Pixabay

Na recente cinebiografia 'Elvis', dirigida por Baz Lurhmann, o personagem do empresário é interpretado pelo ator Tom Hanks, que mescla os negócios do astro com negociações polêmicas envolvendo a chamada “Máfia de Memphis” e porcentagens questionadas até os dias atuais pelos fãs.

Após a morte

O óbito precoce de Elvis Presley aos 42 anos, em 1977, deixou Parker desamparado; ele cuidou da carreira do músico até seu último dia de vida, tendo intervenção direta em seus contratos de direitos autorais.

Contudo, sendo intermédio e não autor, a Justiça norte-americana avaliou que ele não tinha direito legal de comercializar as obras de Elvis, como informou o portal AdoroCinema.

Dessa forma, a principal fonte de renda do empresário se foi. Somado a isso, um vício em jogos de azar e apostas, reconhecido em entrevistas pelo próprio Coronel, resultou em uma perda financeira alta, diminuindo gradativamente o patrimônio que acumulou nos anos acompanhando o Rei do Rock. 

O veículo, através de informações do Washington Post, acrescentou que Parker ainda teve de enfrentar processos contra a família do ex-cliente, um deles partindo da filha Lisa Marie Presley, que considerava as práticas cometidas com o pai “anti-éticas”, principalmente na distribuição de lucros e recusa a propostas viáveis para o patrimônio do artista.

Em uma de suas últimas entrevistas, concedida para uma emissora de TV norte-americana em 1993, Parker negou as acusações e afirmou que Presley o considerou um amigo a vida inteira, mesmo que o forçassem a pensar o contrário.

Elvis faleceu há 16 anos atrás. Até hoje já recusei fazer muitos livros por grandes quantias de dinheiro, porque a minha história não lhes interessava. Diziam: 'Não, nos queremos os podres'. E eu disse que não sou esse tipo de pessoa".

Mesmo assim, conseguiu acumular fundos com sessões de autógrafos, lançamentos comemorativos e vendendo itens pessoais de Elvis acumulados ao longo de turnês e presentes. Faleceu em janeiro de 1997, aos 87 anos, vítima de um derrame.