Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Testeira

Cientistas russos são responsáveis por importantes descobertas devido à fixação pela inteligência

Pesquisa em anatomia cerebral foi um dos tópicos de interesse em várias universidades

Fabiano de Abreu* Publicado em 07/03/2022, às 13h50

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Múmia de Lenin em seu mausoléu na Rússia - Divulgação/Youtube/BBC News
Múmia de Lenin em seu mausoléu na Rússia - Divulgação/Youtube/BBC News

O cérebro humano é um dos órgãos mais fascinantes do corpo, apesar de anos de estudo, ainda há um vasto universo a ser explorado e esse mistério gera curiosidade em cientistas espalhados por todo mundo. Na Rússia, a pesquisa em anatomia cerebral foi um dos tópicos de interesse especial em várias universidades.

Os cientistas russos estão entre aqueles que contribuíram ativamente para a busca da base neuroanatômica de uma capacidade mental e talento excepcionais. Acredita-se que a coleta e mapeamento dos cérebros de russos famosos começou em Moscou em 1924, começando com o cérebro de V. I. Lenin.

Porém, esses estudos iniciaram-se muito antes de 24. Pois, existiam coleções nas faculdades de medicina, com cérebros de professores, os quais doaram esses órgãos para estudos científicos.

A investigação sistêmica de cérebros de gênios começou na Europa depois de 1830, utilizando como principais parâmetros o peso e padrões de circunvoluções giratórias. Na Rússia, sempre houve um interesse particular pela anatomia. O primeiro museu público do estado exibia cerca de 2.000 espécimes anatômicos comprados na Holanda.

mohamed_hassan, via Pixabay

Em 1925, o diretor do Instituto Neurológico da Universidade de Moscou, Professor G. I. Rossolimo, foi homenageado por seus 40 anos de trabalho. Foi publicado um grande volume de trabalhos coletados dos participantes deste encontro contendo seções sobre tópicos como psiconeurologia social; morfologia; fisiologia; psicologia; patologia; neurologia clínica e etc.

Ou seja, desde os tempos antigos, os cientistas tentam descobrir o porquê de alguns cérebros se diferenciarem tanto em produção dos outros. Porém, nenhum dos estudos revela uma forte relação entre o tamanho do cérebro ou estrutura e função. Apesar de ser uma questão popular na Rússia e nos Estados Unidos.

Nomes como Kozhevnikov e Korsakov são muito importantes na neurociência russa, são considerados os pais da psiquiatria e neurologia russa e é possível, que assim como tantos outros antes deles, os dois tenham doado seus cérebros para estudos. Mesmo assim, os resultados das autópsias são mais importantes historicamente do que em uma perspectiva neuroanatomica.


Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues é PhD em Neurociências, Mestre em Psicanálise, Doutor e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências com formações também em neuropsicologia, licenciatura em biologia e em história, tecnólogo em antropologia, pós graduado em Programação Neurolinguística, Neuroplasticidade, Inteligência Artificial, Neurociência aplicada à Aprendizagem, Psicologia Existencial Humanista e Fenomenológica, MBA, autorrealização, propósito e sentido, Filosofia, Jornalismo, Programação em Python e formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latinoamericanos; Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo, nos Estados Unidos. Membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 100 estudos publicados.