Antigos romanos encontravam várias formas de diversão em um só lugar
Texto Guilherme Gorgulho / Ilustrações Hector Gomes Publicado em 30/08/2018, às 10h02 - Atualizado em 16/10/2018, às 13h27
Um antigo provérbio diz tudo os hábitos do Império Romano: "O banho, o vinho e Vênus consomem o corpo, mas são a verdadeira vida". As termas romanas eram um dos maiores prazeres da vida urbana na Antiguidade, um dos principais locais de entretenimento. Quase como um clube ou um shopping center hoje em dia – aliás, talvez tudo isso junto.
Até meados do século 3 a.C., os balneários existiam apenas nas propriedades dos ricos. No século seguinte, por iniciativa de imperadores e empresários, termas públicas foram construídas. Para entrar nelas, pagava-se uma pequena quantia, isso quando a diversão não era gratuita. O ápice dos banhos públicos foi lá pelo ano 300 – nessa época, havia quase mil casas do gênero em Roma.
Um banho público não era um lugar voltado apenas para a higiene. Os balneários eram frequentados também para a prática de esporte, para fins culturais e para tratamentos de saúde. "Até os escravos se banhavam neles", afirma a historiadora Lourdes Feitosa, especializada em sociedade romana da Universidade Estadual de Campinas. Confira abaixo como funcionavam os banhos.
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