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O julgamento de Fidel: A História me absolverá

O jovem Fidel Castro liderou uma coluna guerrilheira que tentou invadir o Quartel Moncada

Redação Publicado em 31/07/2019, às 06h00

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Fidel aos 26 anos, aguardando sua sentença. O quadro atrás dele é do herói da independência José Martí - Crédito: Cortesia de Cuban Revolution - Years of Promise
Fidel aos 26 anos, aguardando sua sentença. O quadro atrás dele é do herói da independência José Martí - Crédito: Cortesia de Cuban Revolution - Years of Promise

O rapaz imberbe da foto acima teria ainda muito a oferecer à História mundial quando o instantâneo foi feito. É Fidel Castro, e ele espera a sentença no julgamento em que foi acusado de liderar um movimento para a tomada do Quartel Moncada, em 1953.

Diante dos juízes, emitiu um mote que o seguiria por toda a vida: "A História me absolverá". Da parte de Cuba, ele foi anistiado após dois anos na cadeia, por razões não muito claras. Voltaria para vencer e se tornar o juiz de seus inimigos. Quanto à História... Fidel é um daqueles que a escreveu.

Após concluir sua auto-defesa, que teve a primeira publicação clandestina em 1954 e desde então foi editada numerosas vezes, o jovem advogado exila-se no México com vários planos em mente. O julgamento ao qual foi submetido não foi suficiente para que ele esquecesse os planos de derrubada do governo militar de Fulgêncio Batista, símbolo do domíno norte-americano do país. 

Tanto que em dezembro de 1956, junto a Ernesto Che Guevara, Raul Castro e outros 80 homens, Fidel volta a Cuba para derrubar o regime desde Sierra Maestra. A guerrilha tem sucesso, dando início à Revolução Cubana que, três anos depois, triunfa contra Batista e instaura uma ditadura comunista no poder. Hoje em dia, Cuba deixa muitas marcas na América do Sul por ser um dos poucos países que se mantém sob um regime socialista.

Segue trecho da publicação A História me Absolverá:

"(...) Sim, eu tive que assumir minha própria defesa perante este tribunal devido a dois motivos. Um: porque eu estava praticamente privado dele por completo. Outro: porque só quem foi ferido tão profundamente, e viu a pátria tão desamparada e a justiça degradada, pode falar em uma ocasião como esta com palavras que são sangue do coração e entranhas da verdade."