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Notícias / Arqueologia

10 mil relíquias raras do Império Ming são encontradas na China

Entre os mais incríveis artefatos desenterrados está um selo imperial totalmente feito de ouro, que pode ter pertencido a um importante imperador

Paola Churchill Publicado em 02/05/2020, às 12h00

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Selo imperial totalmente de ouro da Dinastia Ming - Divulgação
Selo imperial totalmente de ouro da Dinastia Ming - Divulgação

Uma descoberta histórica foi feita por arqueólogos chineses. Entre milhares de artefatos, foi encontrado também um selo imperial raríssimo de ouro que possivelmente pertenceu a um imperador chinês.

O selo foi achado com outros objetos importantes que os historiadores acreditam ser um campo de batalha Ming. A relíquia vem de um período complicado do país, durante a queda da dinastia Ming e a ascensão da Qing.

O item foi encontrado durante a última escavação arqueológica em Jiangkou Chenyin, local histórico que fica em Sichuan, no sudoeste do país. O lugar começou a ser estudado em 2017.

Moeda de ouro encontrada nas escavações em Jiangkou Chenyin/Crédito: Divulgação 

Desde então, arqueólogos já encontraram 42 mil objetos preciosos na região e 10 mil artefatos importantes só na última escavação, incluindo moedas de ouro e prata. O selo imperial foi o achado mais importante.

Liu Zhiyan, o arqueólogo chefe, chamou o símbolo do poder real de “o único do mundo”, em entrevista ao The Daily Mail. O objeto mede 10 cm por 3 cm e possuiu um botão em forma de tartaruga e é feito de ouro puro.

Artefato totalmente feito a ouro pertencente a Dinastia Ming/Crédito: Divulgação 

Liu relata que o item é esculpido com os caracteres "Shi Shu Zi Bao", que significa tesouro do príncipe Shu. Esta é a prova de que a peça pertencia à casa imperial e era, possivelmente, propriedade pessoal do herdeiro aparente ao trono chinês.

O imperador que não foi identificado era membro da Dinastia Ming — que governou o país entre 1368 a 1644. Durante esse período, os mongóis foram expulsos e, a China se tornou muito próspera e poderosa antes de declinar no século 17, devido à fome e guerras.