O acidente ocorreu mina de carvão El Pinabete, na cidade de Agujita, em Coahuila, no México
Redação Publicado em 11/08/2022, às 19h09 - Atualizado às 19h10
Há 8 dias, um incidente ocorreu em uma mineração na cidade de Agujita, em Coahuila, no México, e vem causando grande preocupação e tensão desde então. Tudo teve início quando uma equipe que trabalhava na extração de carvão na mina de El Pinabete abriu um buraco em uma mina adjacente que havia sido inundada.
Com isso, grande quantidade de água transbordou pelo buraco e foi em direção ao local em que os dez trabalhadores estavam manobrando. Desde então, eles estão presos e aguardando resgate.
No entanto, as forças responsáveis por salvar os trabalhadores presos ainda não obtiveram sucesso na missão. Como informado pela AFP, na UOL, eles estão enfrentando várias condições adversas que impedem sua entrada na mina, localizada no norte do México.
Eles descobriram que não têm espaço para avançar, há obstruções, há madeira", disse o secretário de Defesa do México, Luis Cresensio Sandoval, depois de quatro descidas ocorridas na última quarta-feira, 10, em um dos poços de acesso às minas.
No entanto, ainda assim um general disse, na conferência matinal do presidente Andrés Manuel López Obrador, que "as atividades vão continuar, os mergulhadores vão continuar as tentativas". Para completar a missão de resgate, centenas de soldados e socorristas participam da operação.
Na tarde da última quarta-feira, 10, um soldado e um minerador voluntário mergulharam para tentar averiguar a situação e determinar se era possível que militares entrassem no buraco. Mas "mesmo com as luzes que carregam para poder observar o interior (estabeleceram que) não têm a visibilidade necessária para identificar o que se encontra", alegou Luis Sandoval.
No entanto, graças ao uso de bombas motorizadas com função para extrair a água dos buracos das escavações, o nível de água dos poços por onde se pretende retirar os trabalhadores vem diminuindo consideravelmente.
Esperamos que hoje [11], no poço 2, consigamos atingir níveis onde os socorristas possam entrar", alegou a coordenadora nacional da Proteção Civil, Laura Velázquez, durante a conferência presidencial. "Estaremos avaliando ao longo do dia. Temos que ter cuidado para não expor ninguém", acrescenta.
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