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Notícias / Brasil

‘100 Meses Sem Justiça’: Familiares das vítimas do incêndio da boate Kiss organizam campanha

A tragédia aconteceu em Santa Maria, Rio Grande do Sul, em janeiro de 2013; na ocasião, 242 pessoas perderam a vida

Penélope Coelho Publicado em 27/05/2021, às 09h43 - Atualizado às 09h44

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Registro da Boate Kiss após o incêndio - Wikimedia Commons/Leandro LV
Registro da Boate Kiss após o incêndio - Wikimedia Commons/Leandro LV

De acordo com informações publicadas hoje pelo portal de notícias G1, o trágico incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, completa 100 meses nesta quinta-feira, 27. Para marcar a data e homenagear as vítimas, os familiares organizaram uma campanha.

Segundo revelado na publicação, a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) junto com o coletivo 'Kiss: Que Não Se Repita', lançaram uma campanha intitulada "100 Meses Sem Justiça".

Com a iniciativa, voluntários irão soltar balões em frente ao prédio que abrigava a Boate Kiss, às 11h30 de hoje. De acordo com os organizadores, o ato simbólico irá respeitar todos os protocolos em meio à pandemia do novo coronavírus, além disso, a ação poderá ser assistida nas redes sociais através deste link.

As associações revelaram que a ação deve continuar até o dia 1° de dezembro, quando irá ocorrer o júri dos quatro réus do caso. De acordo com a reportagem, a programação também conta com o lançamento de um documentário, que relembra a tragédia e fala sobre o papel dos responsáveis.


Relembre o caso

Em 27 de janeiro de 2013, 242 pessoas — em sua maioria jovens — perderam a vida no incêndio. Na ocasião, outras 630 pessoas ficaram feridas em decorrência da tragédia. Sabe-se que o fogo teve início no palco da boate, durante um show da banda Gurizada Fandangueira, que contou com pirotecnia.

Na ocasião, o extintor ao lado do palco não funcionou; a Kiss tinha somente com uma porta de saída, a superlotação dificultou ainda mais a situação. Após a tragédia, as investigações apontarem diversas irregularidades no estabelecimento. Os sócios da boate e dois integrantes da banda são réus do caso.